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Atualizado: 3 de outubro de 2025
Eia! mãos á obra: avivar as fogueiras e tanger as violas, que as cachopas acudirão! Ehuh! Mafalda! Joanna! Pouco depois ninguem diria que na praia da velha Cale se tinha passado uma scena de lagrimas; que uma pobre rapariga tentára pôr termo aos seus dias; que um coração se despedaçára.
Tomou-me com brandura a mão, levou-a ao coração arquejante, e disse-me: Os braços da cruz redemptora estão sempre abertos para os desgraçados. As palavras, embora escriptas por mão criminosa, são santas. Meu pobre Affonso, já que ella te deu a desgraça, aceita-lhe tambem o conselho. Beijou-me a palma da mão, e sahiu da sala. «Mafalda tinha visto, primeiro que eu, as palavras de Theodora.
Se o recem-nascido seria um pequenino centauro, uma aberração da natureza, um monstro, um hermaphrodita! Instei com anciedade nas minhas perguntas, e imaginei que D. Mafalda estava douda, quando me disse que o nascido era rapaz, mas... «Mas o que, minha senhora, queira acabar... Mas é preto! disse ella, escondendo o rosto nas mãos. Bento de Castro appareceu n'este momento.
Indicou-lhe outro retrato, em meio corpo: Este é meu pae, D. Fernando, intimo d'el-rei o senhor D. Pedro III, que o teve em alta estima. A esse prestigio de que sempre gosámos no paço, deve minha irmã, D. Mafalda, o honroso logar de dama de honor da rainha senhora D. Carlota Joaquina.
Em quanto o cavallo reparava as forças na manjadoura, Affonso escreveu a sua mãe, pedindo-lhe recursos para se ausentar de Portugal, e licença para se demorar no estrangeiro até poder regressar esquecido de Theodora. Escreveu tambem ao tio Fernão, lastimando-se de não poder aceitar a felicidade das mãos de sua prima Mafalda.
«Mafalda desapparece-me ás vezes com os filhos mais velhos: eu vou procural-a fóra de casa com os mais novos nos braços, e descubro a piedosa valedora no cardenho de algum jornaleiro, á cabeceira das palhas nuas do enfermo, ao qual ella foi levar a cobertura, e o alimento.
Já lá no convento a aia de Santa Mafalda ouvira falar muito de coração ás religiosas que o traziam exteriormente amortalhado no habito; presenceára por lá muitas borrascas passageiras de ciumes; ouvia conversações pouco recatadas das freiras com as noviças ácerca de certos primos que alli vinham de longes terras a estiarem saudades nas grades, e banquetearem-se do refeitorio monastico.
D. Mafalda, exprobrando amargamente a seu primo, a descautella, e liberdade com que educara a herdeira do seu nome, acabou por dizer-lhe que era urgentissimo o casamento, o mais depressa possivel, a fim de sanar o mais estrondoso escandalo que se tinha dado em nove seculos d'uma honradez a toda a prova na sua linhagem.
O montante era a sua enchada, rapazes, e, a cada enchadada, saía do chão sarraceno agora Santarem, depois Lisboa. Ah! meus amigos, que vida! Aquillo era um lidar continuado! Elle casou com uma princeza de Saboya, a sr.ª D. Mafalda, mas estou em dizer que não foram muitas as noites em que dormio muito bem aconchegado com ella nos seus paços de Coimbra.
Que pensa de meu sobrinho? me perguntou D. Mafalda, quando nos retiramos. Ah! minha senhora, nada mais ambiciono do que poder imital-o. Pois aquelle que viu é o Roberto da minha historia.
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