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Fui recebido com extrema bondade e franqueza. O sobrinho de D. Mafalda gosava uma felicidade digna de ser invejada; era casado com uma mulher, que era um anjo de belleza e bondade, e tinha um filho o mais lindo e traquinas que se póde imaginar; o seu estabelecimento florescia e prosperava; o seu nome figurava entre os principaes e os mais honrados do mundo commercial e industrial, n'uma palavra nada faltava á sua gloria, fortuna, e felicidade domestica.

Em quanto Gastão estivera no estrangeiro appareceu um filho natural do antecessor dos vinculos administrados por D. Mafalda, allegando o seu direito á successão dos bens de Fernão d'Athaide. O fidalgo não deu pezo ás consideraveis provas de habilitação do contendor.

Se é verdade o que soubemos por via do tio desembargador, o rapaz está mal. O jogo dos fundos arruinou-o segunda vez, ou reduziu-o a muito pouco... Mas as cartas ultimas atalhou Mafalda não fallam em negocios... Pois isso é o que mais me persuade da informação do tio de Lisboa. Se Affonso prosperasse, dizia-o; elle, que se cala, é que está desgraçado.

Começamos a lêr, mas nem p'ra traz nem p'ra diante. As palavras parecem portuguezas, acho eu; mas nós não sabemos o que ellas rezam. Se o senhor compadre fizesse favor de lêr isto... Fernão de Teive ia a tomar a carta aberta da mão do regedor, quando sentiu extraordinario peso no braço esquerdo, olhou em sobresalto, e viu Mafalda a desmaiar, com o rosto banhado de suor.

E ella, abraçando-me pelo pescoço, exclamou com a meiguice infantil dos nossos affectuosos abraços dos dez annos: Tu fazes a vontade á tua Mafalda, não fazes, Affonso? Posso agradecer a Deus a esmola de consolação, que me dás? « Póde! exclamou padre Joaquim póde, que o snr. Affonso não ha-de desobedecer á vontade de seu tio! Vamos! a fidalga ainda lhe não deu o abraço que o snr.

Tua prima, MafaldaEra datada esta carta em 6 de Abril de 1852. A outra, datada em 18 do mesmo mez, continha o seguinte: «Meu primo. Acaba de expirar tua mãe. São cinco horas da manhã. Morreu-me nos braços. Dava tres horas o relogio, quando ella disse que havia de expirar quando raiasse o dia. Assim foi.

A descripção do casamento de D. Mafalda, filha de D. Affonso Henriques, parece ter uma base verdadeira, algum escripto mui antigo que o chronista soube approveitar.

«Assisti ao chá de meu tio, pedi-lhe a benção, e recolhi-me ao meu quarto. Minha prima despediu-se de mim sem me fitar no rosto. A sua natural altivez soffria, depois que eu a surprehendêra chorando provavelmente. Este resguardo augmentou a divinisação de Mafalda. «Fechado na minha alcôva, abri a carta de Theodora. Está n'este masso lacrado, ha quatorze annos.

E de mais, ella temia que, alguma hora, me reapparecesse a visão de Lessa. «Que presentimento! «Dias antes da minha destinada partida, fui ás Taipas despedir-me de meu tio Fernão, que estava em Caldas. Ao entardecer sahi com minha prima Mafalda a passear na carvalheira. era escuro, quando nos fizemos na volta de casa.

As irmans de Corinna, com o louvavel intento de a consolarem, abundavam no parecer d'ella. Fernando de Athaide dizia a sua mulher que não podia caber amor em coração tão cheio de orgulho. D. Mafalda dizia ao marido que era moda a gente baixa fingir philaucia de fidalgos.

Palavra Do Dia

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