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Atualizado: 13 de junho de 2025


O vento d'entre as árvores respira, Fazendo companhia ao claro rio; Nas sombras a ave garrula suspira, Sua mágoa espalhando ao vento frio. Toca, Frondelio, toca a doce lira; Que d'aquelle verde alamo sombrio A branda Philomela entristecida Ao mais saudoso canto te convida. FRONDELIO. Aquelle dia as águas não gostárão As mimosas ovelhas; e os cordeiros O campo enchêrão d'amorosos gritos.

Inflammado com elle, ao som da Lira Quebrava dos Tufões a força, a ira, E o venerando Téjo socegado, A cuja fresca praia o trouxe o Fado, Mil vezes, para ouvir-lhe as ternas mágoas, A limosa cabeça ergueo das Agoas. Cégo, convulso, pállido, e sem tino Entrava na Cabana de Francino O desditoso Elmano.

Eram porém estes, era o povo e os acontiados do municipio que tinham de fazer retirar os muito esforçados cavalleiros Lopo de Lira, Fernão Gomes da Silva, Martim Gonçalves de Athaide, Gonçalo Pires Coelho e outros nobres, que seguiam com elles o arcebispo de Santiago.

Fervendo-me no peito o amor, e a ira, Logo, logo em pedaços fiz a Lira, E em mil imprecações, em mil queixumes O furor exhalei dos meus ciumes, Ameaçando a infiel, que eu me vingava No odioso Rival, que me affrontava, Se huma satisfação, que Inálio visse, Logo o meu pundonor não ressarcisse.

Ou ja criação seja, ou ja destino, Tanto que não o , geme e suspira. Como menos fara o triste Anzino? Tangia mal na frauta, mal na lira; Despois tão bem tangia, qu'era espanto A quem antes d'amor tanger m'ouvíra. Assi com tal temor, com tal estudo, Amor fui grangeando longamente, Á conta deste amor perdendo tudo.

Ditosos os paizes onde este facto se ! Em França, por exemplo, Michelet, o velho que morreu moço, absorvera em si a alma da mocidade, que transparecia nos seus livros cheia do perfume da primavera, e do colorido chatoyant de tudo quanto é novo e vigoroso; Victor Hugo, a alma que não envelheceu, conservou na voz da sua lira a frescura matutina do canto da cotovia, que seduz as imaginações juvenis, arrastando-as para o mundo das auroras, para as conquistas da luz.

128 "Este receberá, plácido e brando, No seu regaço os Cantos que molhados Vêm do naufrágio triste e miserando, Dos procelosos baxos escapados, Das fomes, dos perigos grandes, quando Será o injusto mando executado Naquele cuja Lira sonorosa Será mais afamada que ditosa.

Si; mas aquele Herói, que estima e ama Com dons, mercês, favores e honra tanta A lira Mantuana, faz que soe Eneias, e a Romana glória voe. 95 a terra lusitana Cipiões, Césares, Alexandros, e Augustos; Mas não lhe contudo aqueles dois Cuja falta os faz duros e robustos. Octávio, entre as maiores opressões, Compunha versos doutos e venustos.

Vêdes que as altas Musas do Parnaso Cantando vos estão na doce lira, Tomando-me das mãos tão alto caso. Vêdes o louro Apollo, que me tira De louvar vossa estirpe, e escurece O que a vosso louvor meu canto aspira. Ou por me haver inveja me fallece, Ou por não ver soar na frauta ruda O que a sonora cithara merece.

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