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Atualizado: 13 de junho de 2025
Trabalha par moſtrar Vaſco da Gama Que eſſas nauegaçoẽs que o mundo canta, Não merecem tamanha gloria & fama: Como a ſua, que o ceo & a terra eſpanta: Si mas aquelle Heroe que eſtima & ama Com doẽs, merces, fauores, & honra tanta A lira Mantuana faz que ſoe Eneas, & a Romana gloria voe.
Aas Muſas agardeça o noſſo Gama O muito amor da patria, que as obriga A dar aos ſeus na lira nome & fama De toda a illuſtre & bellica fadiga: Que elle, nem quem na eſtirpa ſeu ſe chama, Caliope não tem por tão amiga, Nem as filhas do Tejo, que deixaſſem As tellas douro fino, & que o cantaſſem.
"A maldição que vae na luz do olhar, E mata, sem piedade, o nosso amôr: A creatura amada que nós vêmos Nascer viva das ondas da Harmonia, Como Venus das ondas océanicas. "Ai d'aqueles que, um dia, contemplaram A creatura amada, face a face! "Ai de ti, ai de ti, divino Orfeu! Lira desencantada e redusida A uma cruz de penumbra e de silencio..."
Rosnava-se, porém, que uma marqueza, já bem esfolinhada de teias de aranha de preconceitos em 1820, não o fizera esperar, como Ninon a um certo abbade, o anniversario natalicio dos seus annos ultra-canonicos, para o convencer de que a lira do bardo hodierno podia, sem profanar o culto antigo, desferir endeixas accommodadas á magestade de uma cathedral gothica.
Eſte receberâ placido & brando, No ſeu regaço os Cantos, que molhados Vem do naufragio triſte, & miſerando, Dos proceloſos baxos eſcapados: Das fomes, dos perigos grandes, quando Serâ o injuſto mando executado Naquelle, cuja Lira ſonoroſa, Será mais affamada que ditoſa.
Olha a carreta, atenta a Cinoſura, Andromeda, & ſeu pay, & o drago horrẽdo: Vê de Caſsiopea a fermoſura, E do Orionte o geſto turbulento, Olha o Ciſne morrendo que ſoſpira, A Lebre, & os Cães, a Nao, & a doce Lira.
O Capitão o abraça em cabo ledo, Ouuindo clara a lingoa de Caſtella, Iunto de ſi o aſſenta, & prompto & quedo Pela terra pergunta, & couſas della: Qual ſe ajuntaua em Rodope o aruoredo, So por ouuir o amante da donzella Euridiçe, tocando a lira de ouro, Tal a gente ſe ajunta a ouuir o Mouro.
Uma madrugada, perto de Cesarea, marchando num vale, avistaram sôbre um outeiro um verde-negro bosque de loureiros, onde alvejava, recolhidamente, o fino e claro pórtico dum templo. Um vélho, de compridas barbas brancas, coroado de fôlhas de louro, vestido com uma túnica côr de açafrão, segurando uma curta lira de três cordas, esperava gravemente, sôbre os degraus de mármore, a aparição do sol.
De Prussos vejo o busto; o nome ignoro, Ou barbaro talvez não cabe em versos; Aurea lingoa do Téjo em vão procura, Em seus cadentes numeros suaves, E na Lira ajustar, que a Grega imita, Os acres sons dos Hyperboreos nomes: Mas não faz dura a metrica harmonia O teu nome ó Linneo, tu sacerdote Do Sanctuario d'alma Natureza; Alli vejo teu busto, alli cercada A frente tens de peregrinas plantas, E tu, qual novo Adão, dás nome a todas.
P'ra exasperar em nós a sagrada loucura de viver, para que os homens não percam um instante ergam-te estátuas nos jardins, nas praças, na cimalha das academias e dos templos, Musagéta da Vida, grande Morte, com a lira de Apolo e olhos vazios... O que é o mar para o meu corpo, é a dôr para a minha alma.
Palavra Do Dia
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