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No triclinio trez homens estão deitados: Simão Pedra, Matheus e o Leproso. Comem vagarosamente restos de legumes e peixe secco temperados com oleo de oliveira doce, de que estivera cheio e amplo graal collocado no centro da meza. Duas infusas junto de Simão; pedaços de pão levedo em frente de cada commensal.

Depois do que te ouvi, não posso ficar mudo! ELEAZAR conciliador: Então! MATHEUS detendo Simão Pedra, que ia para entrar em casa do Leproso: Menos calor! JOÃO repêso, meigo, supplicante: Oh! cala-te, por Deus! Não vás exacerbar ao nosso Mestre os seus Desgostos; porque, emfim, sou muito leviano... Proveio o que me ouviste apenas de um engano... Simão Pedra, desculpa!

Quem vem contender em pontos de religião com um homem tão quebrado de espiritos? Oh! deixem-me como a um leproso, abandonado de Deus e dos homens... Abandonado de Deus! como assim? accudiu o israelita. Pois as tres divindades christãs, o Padre, o Filho e o Espirito Santo assim abandonam quem tanto lhes sacrifica! Onde está a compensação das suas afflicções, meu amigo?

Engano o que? Se affirmo, se até juro Ter visto o Mestre e os dose companheiros. Tomaram pela horta do Simão, E em bréve hão de estar n'aquella casa. E approxima-se da casa do Leproso. Detem-se; prestando attenção, ouve a distancia o murmurio festivo do povo que, saúda com Hossannas! a chegada do Rabbi da Galiléa. Eu não te digo?... O povo começa A correr ao encontro.

Sim! o escravo é o leproso sem familia, a quem é dado sentir a dôr das suas chagas. Elle, coitado! não tem casa, nem tem jardim, nem flores, nem amigos, nem alegrias; elle, o escravo, tem apenas, como um magro cão vadio, uns ossos que róe durante o dia e umas tristesas que o acompanham durante a noite. E nada mais tem, o escravo! O vicio é, em geral, uma triste consequencia da falta de meios.

Um dia, atravessava indifferentemente as ruas da cidade um camponez, levando um caixão ás costas. Dirigia-se para o Prado do Repouso! o lançaram para uma cova, e com elle os restos mortaes d'uma mulher desditosa. A terra occultava uma infeliz no seu seio obscuro; os homens acolhiam no seu gremio um leproso vil e incuravel!... Nem uma lagrima! nem um suspiro! nem um ai compassivo!...

Era um leproso nojentamente abostellado de ulceras. Ás chufas dos homens, que lhe atiravam cascas, bagaços de frutas, respondia aos regougos, bramindo maldições e, como prorompesse aos berros, apanhando pedras para defender-se, os homens revoltaram-se. O hospede tranquillisou-os e, sahindo ao terreiro, poz-se a assobiar.

A aldeia de Bethania fica a hora e meia de Jerusalem. Sobre a collina em que ella assenta ergue-se, modesta e affastada das outras habitações, a casa de Simão, o Leproso. Tem esta a forma tipica de uma piramide rectangular truncada, e na parte superior um terraço onde florescem nos canteiros roseiras de Jerichó.

Eu não te amo, nunca te amei, nem te poderei jámais amar. Has de ser desgraçada toda a tua vida, porque nunca me soubeste comprehender, porque nunca foste capaz de imaginar que, em logar d'um amante, tinhas diante de ti um leproso vil, a quem a sociedade contaminou com o seu halito corrompido, para depois o deixar triste e solitario neste theatro ignobil da humana corrupção.

Como um pagão subindo á Acropole sagrada, Vou de joelhos render-te o meu culto piedoso, Ou seja o Heroe que leva uma aurora na Espada, Ou o Sancto beijando as chagas do Leproso. Essa luz sem egual com que sempre illuminas Tudo o que existe em nós de grande e puro, veio Do mesmo foco em mil parábolas divinas: Raios do mesmo olhar, ancias do mesmo seio.

Palavra Do Dia

vagabunda

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