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Oh! como elles renascem alli nas paginas do grande escriptor, os fundadores de quanto ha de tremendo e de sombrio na religião que veio depois a dominar o mundo! Como alli se reflecte igualmente, na prosa divina do Mestre, a Grecia que sobre a Acropole lhe revelou o segredo dos seus primores!

E sobre nós cahe nupcial a neve, Surda, em triumpho, petalas, de leve Juncando o chão, na acrópole de gelos... Em redor do teu vulto é como um veo! ¿Quem as esparze quanta flôr , do ceo, Sobre nós dois, sobre os nossos cabellos? E eis quanto resta do idyllio acabado, Primavera que durou um momento... Como vão longe as manhãs do convento! Do alegre conventinho abandonado...

Como um pagão subindo á Acropole sagrada, Vou de joelhos render-te o meu culto piedoso, Ou seja o Heroe que leva uma aurora na Espada, Ou o Sancto beijando as chagas do Leproso. Essa luz sem egual com que sempre illuminas Tudo o que existe em nós de grande e puro, veio Do mesmo foco em mil parábolas divinas: Raios do mesmo olhar, ancias do mesmo seio.

Mas pelo que resta, nós sabemos que o corpo bello, viril, robusto e são, movendo-se livremente sob a claridade azul de um céo sem manchas, era o ideal artistico d'esse povo que, mais feliz que nenhum outro, traduziu integro e immaculado o seu sonho da vida, e para quem é a vida, mais que um sonho? na religião, na arte, na poesia, nas paginas luminosas de Homero, Eschylo e Platão, na fórma sublime da sua Acropole, ante a qual Renan soltou aquelle melancolico e sublime grito de amor, nas frisas e estatuas dos seus templos, nas ceremonias divinas e inspirativas do seu culto, que ora são castas como a longa procissão das Panatheneas, ora são soberbas de força e de pujança animal como as dansas e os jogos de ephebos nús...

Como havia de sujeitar ao metro o infinito de melancholia que sinto agora e dar o espectro da transformação que está a passar-se em mim? Vou morrer. Nem sinto a dor dos que vão desesperados e sem , nem a alegria dos que partem de vez á conquista doutros mundos. Sou a acropole do sentimento. Acceito a Morte como um bem.

A breve trecho, entrou na antiga capital da Attica, que se estende num desenho largo terra de neve pela brancura do marmore, e uma verdadeira Heliopolis, plena de sol. As casas são a renovação da architectura grega, copias das antigas marcas do genio hellenico, a que preside a Acropole, vasta cidadella dos tempos gloriosos, da edade de oiro.

Era o alcaçar do Norte, o seu sanctuario, emfim A acrópole augural do Scytha era o Kremlin! No mais alto mirante um vulto grave e mudo, Todo nevoas o ceu, na terra immovel tudo, Contempla vagamente as vagas solidoens. De força e de grandeza inda não satisfeito, Aspira o espaço e a noite a dextra sobre o peito Como para conter a furia das paixoens.

Por isso Renan, a alma mais accessivel á influencia do bello de que talvez possa ufanar-se o nosso tempo, dizia no alto da Acropole estas palavras que traduzem um sentir universal que até alli não achára expressão condigna: «Ó Natureza impeccavel! Oh! simples e verdadeira Belleza!

Ora, em Renan, além da influencia da Biblia, tão accentuada no seu modo dizer e de sentir, além da influencia grega tão esplendidamente demonstrada na oração sobre a acropole, que vem inserta nos adoraveis Souvenirs de jeunesse, actuou de um modo profundo, decisivo a influencia da Allemanha. Na sua moral Renan obedece á inspiração de Kant, na sua concepção do Universo, Renan é Hegeliano.

Suppunha-se nos velhos tempos de Athenas e ia pela Acropole, ao entardecer, memorar espiritos desencontrados, poesias fragmentadas de Sapho, a catechese do segundo genio da Egreja Paulo, tudo o que podia acquiescer ao seu talento aventuroso, perdido na ancia duma perfeição morta.

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