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Atualizado: 14 de novembro de 2025
Bem merecia, certo, fama e gloria Quem dava regra contra o esquecimento, Que sepulta qualquer antigua historia. Mas o Capitão claro, cujo intento Bem differente estava, porque havia Do passado as lembranças por tormento; Oh illustre Simonides! Se me désses hum'arte, qu'em meus dias Me não lembrasse nada do passado, Oh quanto melhor obra me farias!
Lembranças de um viver já pressentido, Ou memorias talvez de uma outra vida, Que nos relembra vaga, e como em sonhos, E sobre o fundo d'esta se destacam Como pela penumbra um vulto incerto... Aspirações, memorias, ou saudades, O que nos enche o peito e nos enleva Como um sonho de amor e mais ainda Senão este mysterio do futuro, Esta attracção do sêr a vida nova, Que se foge e se busca e nos revela A vida universal, então sentida Mais forte na harmonia do Universo?
Ora adeus, adeus! atalhou Thomé, quasi agastado ha certas coisas que nem a brincar se dizem. Pois que mal havia?... Mau! Ó Luiza, peço-te por favor que te não ponhas com essas graças. Ora para o que te havia de dar! Então, porquê?... Ora, porque não. Ha certas lembranças que até me envergonho de pensar n'ellas. Luiza, em vista da repugnancia do marido, não ousou insistir.
Um piloto da barra, que entrou esta semana, mergulha nas lembranças do mar e cae n'uma melancolia profunda. Um, que foi porteiro do sr. barão de Santos, conta como foi que endoideceu, e é a verdade: indo a Loures enterrar junto de uma arvore duzentos mil réis de economias, e achando-se depois roubado.
Cismas! lembranças que vêm
E a fim de trazer sempre o homem satisfeito e entretido, toda ella é coração, toda ella se dispende em lembranças mimosas, enviando ao cavalheiro flôres para a lapella e rebuçados para o peito. Contou Julio Cesar Machado, uma vez, que certa quarentona, soffrega de amar, tomára um trem para n'um dia de primavera, cheio de estimulos e effluvios, ir dar um passeio ao Campo Grande.
Em Coimbra não havia para que indagal-o; porque elle não tinha sequer vaga lembrança de ter estado em Coimbra nos primeiros annos. Todas as suas lembranças esboçavam-se dos sete annos para áquem. Terra que não fosse Coimbra só escassamente se recordava de Villa Flor; e imagens de pessoas, duas sómente lhe viviam meio delidas na lembrança: eram Francisco de Moraes e Heitor Dias da Paz.
Onde lembranças mata a larga ausencia, Em temeroso mar, em guerra dura, A saudade alli'stá mais segura, Quando risco maior corre a paciencia. Mas ponha-me a Fortuna e o duro Fado, Em morte, ou nojo, ou damno, ou perdição, Ou em sublime e próspera ventura; Ponha-me, em fim, em baixo ou alto estado; Que até na dura morte me acharão Na lingua o nome, e n'alma a vista pura.
Tu és extraordinario, João! Se procedes assim com os amigos, como procederás com aquelles a quem odeias?... Queres ver? Olha! João Lazaro metteu a mão no bolso e tirou d'elle uma carteira que abriu. Tenho aqui disse elle uma relação dos meus inimigos a quem hei-de um dia dar lembranças minhas...
Não, nas telas de Loureiro logo nos resalta clara e ridente a verdade, tendo o grandioso merito de se incutirem no nosso espirito pelo espectaculo de linhas e de côres harmoniosas, de leves sensações, lembranças e sonhos que se misturam pouco a pouco com o prazer da impressão visual.
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