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Atualizado: 4 de maio de 2025


E, se te fôr muito necessario algum dinheiro, estou eu para t'o mandar. Aquelle caixote de peças de duas caras fui ha dias escondêl-o na lareira da cosinha velha, porque tenho medo á ladroeira desde que tu andas por . Não te enfado mais. Responde sem demora, que estou muito consternada. Tua mulher que muito te quer Theodora

Na lareira da sua cosinha arde uma pequena fogueira, a cuja claridade a Maria Luiza costura debruçada: e a mãe, velha, talvez de mais de sessenta annos, com uma roca a tira-colo, faz ainda girar o fuso entre os dedos com facilidade. As telhas, denegridas do fumo, e as paredes, de egual aspecto, dão um tom de tristeza áquella mansão de paz e socego.

Aquillo de poder um homem dizer que tem a sua cama, a sua meza, a sua lareira, e os seus livros, entre paredes e debaixo de telhas muito suas; que vive e pernoita com raizes no solo; que emfim é dono, para fruir e testar, de uma porção do terceiro planeta vindo do sol, ainda que não sejam senão poucas braças; e que o Imperador de França não é mais senhor, nem porventura tanto, das suas Tulherias... deve ser umas delicias muito grandes.

Sabe toda a gente da villa que teu pae está riquissimo. Posso mostrar-te a copia do testamento. Teu pai é um miseravel, é a vergonha dos homens! Mata-se á fome, come duas tigellas de caldo por dia, e diz mal do irmão, porque lhe deixou um albornoz cossado, quando toda a gente sabe que o deixou rico... E o dinheiro? acudiu Joaquim circumvagando os olhos pelos cantos da casa e da lareira.

O gosto com que atiraria para o lado aquellas botas engraxadas, a mortificarem-lhe os pés e que, apesar do bom tamanho, lhe pareciam botas de senhora, boas, quando muito, para o domingo, quando fosse á missa. As botas altas, brancas, de bom salto de prateleira muito commodo e tão bom para andar, tinham ficado penduradas n'um prego, defronte da lareira, muito bem ensebadas e recommendadas.

Na lareira, entre cinzas, a panella de barro desbeiçada, e duas tijellas na trempe; o escabello corroido de caruncho, e a espaços espumado de gorduras lustrosas: o catre de bancos, e a enxerga rota e arripiada de palhiço: a candeia de ferro inganchada na parede; por baixo, pingada de sail, uma banca de pau santo com pés torneados, mas com as roscas esborcinadas, e gavetas de pinho em bruto com puxadores de corda.

No inverno era mais triste. Quando havia temporal, as ondas salpicavam os vidros e minha irmã pequenina, assustada como um pardal, escondia a cabecinha loira debaixo do chaile de minha mãe, que, sentada á lareira, lembrando-se do marido e do filho mais velho, que andavam sobre as aguas do mar, resava o credo em cruz. Não eramos dos mais infelizes; nunca soube o que era miseria.

O Manoel de Vasconcellos ainda agora me escreveu de Lisboa a chorar pela ceia que Claudio nos tinha dado. E tem razão! Aquelle lombo de porco, assado no espeto, alli á lareira, nunca mais esquece. No mesmo dia em que Claudio chegou a Coimbra foi á noite a casa dos sogros. A sua presença despertou grande curiosidade entre os convivas, que eram muitos.

Em roda da lareira estavam deitados quatro ladrões. Os salteadores levantaram-se logo, como despertados pelo barulho da entrada do viajante; cada um d'elles tinha tido um sonho, que lhe quizeram logo contar. O primeiro que tomou a palavra exprimiu-se d'esta maneira: No meu sonho, tirava eu o capacete d'ouro á pessoa que acaba de entrar aqui, e punha-o na minha cabeça

Contou-o á noite á lareira. A revelação da camponesa espalhou-se. Chegou aos solares, e aos ouvidos da desventurosa esposa do morgado. Pensou a infeliz senhora que poderia ainda atalhar o incendio, e mandou um portador com uma carta á mãe da menina. Faltaram-lhe as forças para ir pessoalmente. Chegava o mensageiro a tempo que a menina estava chorando á janella do seu quarto.

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