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Atualizado: 28 de julho de 2025
A pallida Miseria em seu triste cortejo Precisa as contracções de muitos hombros nús: E vós ides sorrindo ao lubrico desejo, Do carro da desgraça arremessando um beijo Que apenas é de lama em vez de ser de luz!
A sua recordação estava cheia da imagem de Júlia, da sua beleza, da sua bondade, da sua maravilhosa graça de mulher, que queria adorar com uma emoção purificada de desejos inferiores, venerar como um crente, no ardor do seu misticismo, venera as coisas de Deus e que afinal amava, para seu tormento e sua angústia, com um amor lúbrico que lhe acendia a febre no sangue, que lhe toldava a lucidez do espírito, que maculava de crápula os puros lirismos da sua paixão a princípio casta e que depois, pelas solicitações carnais que não pudera conter, se transformou em criminosa.
Com que direito pois corria esta bretanha atraz de mim, pelas ruas de Jerusalem, querendo installar-se violentamente nas minhas malas e acompanhar-me á minha patria? E era essa idéa de patria que me torturava, emquanto nos afastavamos das muralhas da Cidade Santa... Como poderia eu jámais penetrar com este pacote lubrico na casa ecclesiastica da tia Patrocinio?
Em quanto os outros distraidos, futeis, Viveram ociosos, sempre inuteis, E nem sequer d'estrume vão servir! Lisboa, 1891 A rua é miseravel, suja, estreita, Como um terrivel antro criminoso, E d'uma porta a prostituta espreita O transeunte lubrico, cioso.
Fatigava-o já a paixão senil a que ella se apegára durante vinte annos, desde que succedera na capellania da casa ao seu mestre, de quem decerto herdára a affectuosidade da morgada, a sua predilecção pelo lubrico contacto do aspero burel. Parecendo-lhe nos primeiros tempos uma antecipação do paraiso, tornára-se depois o automatismo de um habito, e liquidára por fim nas repugnancias da obrigação.
Ao poste vil amarra o lubrico ideal Que expira, emfim, talhando a funebre mortalha Na vossa trança gasta, ó muzas da canalha Que apenas revoaes do olimpo ao hospital! Eu canto-vos, mulher, por que vos tenho visto Na palpebra vermelha a lagrima d'amôr, Que vem d'Eva a Maria a doce mãe de Christo Formando a stalactite immensa d'uma dôr!
Então, caro senhor meu, não só viu, mas estudou muito volveu Venceslau Taveira, afagando o lubrico dorso do gato que, estrouvinhado pela incommoda palestra, se remechia no regaço do dono, resmuneando, e afofando o ninho para recomeçar o seu placido dormir. Escusava de sahir de si proprio, snr. Silva, para vêr o homem qual é em toda parte proseguiu o velho.
Os parvenus inculcavam como norma da perfeição feminil a Corinna de madama de Stäel, a mesma madama em pessoa a fazer aos psycologos philosophias, e coisas mais praticas a Benjamin Constant, como a Récamier ao velho lubrico que fazia, da sua parte, o Genio do Christianismo.
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