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Atualizado: 22 de julho de 2025


Nas crises d'este tempo desgraçado, Quando nos pomos tristes a espalhar Os olhos pela historia do passado... Quem não verá, contente ou consternado, Mundo velho que estás a desabar ?!... Sim tu estás a morrer, vil socio antigo... E Pae de nossos vicios e paixões! Camarada dos crimes, torpe amigo... Morre, emfim, correrá no teu jazigo, Em vez de vinho, o sangue das nações!

Mas reproduzamos, na integra, e, por sua ordem, os preciosos documentos. A primeira carta de Camillo sobre o assumpto: «Exmo. Freitas Fortuna, meu querido amigo. Revalido, por esta carta, o que lhe propuz com referencia ao meu cadaver e ao seu jazigo no cemiterio da Lapa. Desejo ser ali sepultado e que nenhuma força ou consideração o demova de me conservar as cinzas perpetuamente na sua capella.

Corypheu era a senhora de Alvapenha, que em voz trémula e quebrada pela idade, entoava em singela cantilena coplas como esta: Ó infante suavissimo, Vinde, vinde ao mundo Livrar-nos do captiveiro D'este jazigo profundo. E seguia-se um Padre-Nosso e uma Avé-Maria.

Entretanto, Freitas Fortuna, longe de enjeitar o legado dos seus restos, logo fez valer junto da familia de Camillo as declarações em seu poder, e sobre as quaes tambem, immediatamente, todos os interessados concordaram, soccorrendo-as com dois novos documentos, ou tenha sido com o auto da sua doação, assignado por D. Anna Augusta Placido e Visconde de S. Miguel de Seide; e com a declaração do legatario, acceitando aquelle deposito no seu jazigo da Lapa, com o encargo de ahi o conservar perpetuamente.

Todo o solar era como um jazigo onde jazia uma insensível, e por trás das frias pedras havia ainda um frio peito. Para se desafogar compôs, com piedoso cuidado, em noites veladas sôbre o pergaminho, trovas gementes que o não desafogavam.

Como de egual arte, lembrando a pagina, por certo, mais dolorosa da vida litteraria de Camillo uma das que abrem a Correspondencia epistolar entre o Romancista e Vieira de Castro, e onde aquelle allude a D. Anna Placido, contrahindo para com ella, publicamente, o voto das suas inhumações em commum jazigo eu me recordára de quanto seria natural e proprio á memoria das suas conjunctas tragedias a approximação da que lhe fôra companheira e suave cumplice!

O tumulo vasio, como está, e elle por Hespanha n'uma pandega heroica!... Imagine! um defunto que por milagre se safa do seu jazigo, d'aquella postura eterna, tão apertada, tão esticada!...

Ellas feitas El-Rei D. Affonso partio de Coimbra para aquelle lugar, com tanto desejo, e devação, que apagava em seu coração todo receio, trabalho, e perigo que nisto corria, e chegando fez buscar com grande deligencia o Corpo, e nunca o pode achar por N. Senhor ter ordenado, que o Jazigo deste glorioso Martyre fosse na Cidade de Lisboa onde agora jaz, a qual ainda então era de Mouros.

E tomando o bordão de peregrino, Foi-se á Batalha, que é mosteiro pobre De dominicos, Frades mui sanctos, que os judeus queimavam, Porque eram ricos. No meio desses tumulos, que encerram Os despojos mortaes dos reis que foram, Féretro antigo O adaí­l procurou. De um rei soldado Era o jazigo.

E n'uma dessas tardes, alguns dias depois da sua morte, eu aproximei da porta de ferro a minha pobre cabeça esbrazeada e olhei para dentro do jazigo, involuntariamente; e então, como quer que eu visse a dentro do jazigo alguns caixões arrumados, e como eu acertasse em descobrir o caixão do Cesario, os soluços despedaçaram-se contra a minha garganta, n'uma afflicção immensa e cruel.

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