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Atualizado: 30 de setembro de 2025


Filial piedade Vos servirá d'escudo! Com gesto supplicante. Pela memoria sancta De nossa mãe querida, Que na feral jazida Tal crime assombrará, Afugentae qual sonho Esse insensato amor, Que o odio, que o furor Do céu accenderá! Mas deste amor profundo Quem nos libertará? Vêde quem sois, e o mundo Como vos julgará! Duas formosas almas Por nós a ganhou.

A infancia é dormir placido: inquieta A mocidade é, ; mas entre dores Vem o amar e esperar, e a crença ardente, E affectos sanctos consolar quem dorme: Pouco a pouco, porém, sobre a jazida Do sonhador, do mal se assenta o anjo, E as imagens ridentes da ventura Co' as negras asas dispersando ao longe, Com duro o coração lhe opprime.

Elles apressaram o repouso do tumulo para o salvador da republica: mas o nome de parricidas será o que sobre a jazida lhes escreverá a historia. O sonho da liberdade, o sonho da minha juventude, esta fonte da poesia e de acções generosas, converteu-se para mim n'um pesadello cansado.

Verá a reacção a inquietar na jazida com seus furiosos clamores as cinzas dos nossos mais veneraveis prelados dos fins do seculo XVIII e dos principios deste seculo, dos magistrados mais integros, dos professores mais sabios, dos mais abalisados jurisconsultos e theologos, e até a memoria de algumas das congregações religiosas que desappareceram, para os accusar de jansenismo, de gallicanismo, de philosophismo.

O mundo antigo fôra condemnado por Deus: a sua condemnação era o evangelho. O ingenho humano pôde vestir-lhe o trajo dos vivos; mas por baixo d'este estava-lhe sobre o esqueleto mirrado o sudario dos mortos. Mais tarde ou mais cedo, repito, elle devia voltar á sua jazida. E a reacção não tardou os annos de tres gerações. O seiscentismo foi uma reacção.

No limiar da morte, Assim tudo fenece! Inimisades callam, E até o amor esquece! Meus dias rodeados Foram de amor outr'ora; E nem um vão suspiro Terei, morrendo, agora: Nem o apertar da dextra Ao desprender da vida: Nem lagryma fraterna Sobre a feral jazida. Meu derradeiro alento Não colherão os meus? Por minha alma atterrada Quem pedirá a Deus? Ninguem!

No cemiterio alvejam mausoléos De pedras rendilhadas e custosas; Elegantes, guindados corucheos; Epithaphios, legendas caprichosas. Ali jazem os ricos. Nas pompozas Inscripções se vae ler os nomes seus. Em outras campas se vêem rozas, Goivos, martyrios, contemplando os ceos. A jazida dos pobres. Trabalhando Morreram e ali estão alimentando A terra onde essas flôres se vão nutrir.

Assim, foi do infeliz sobre a jazida Que um hymno murmurei, E, do vencido consolando a sombra, Por vós eu perdoei.

No teu seio, de pesares O existir não se entretece; eterno o amor florece; florece eterna paz: bramir juncto ao poeta Não irão paixões e dores, Vãos desejos, vãos temores Do desterro em que elle jaz. Hora extrema, eu te saúdo! Salve, oh trevas da jazida, D'onde espera erguer-se á vida Meu espirito immortal!

O coração batia-lhe, tremia-lhe a urna ao hombro. Maria, reconhecendo-o, falou do seu esconderijo: Aqui, meu senhor. O patriarcha adiantou-se e, sentindo a friagem do sitio, ouvindo o triste gottejar na lage, perguntou: Porque buscaste tão obscura jazida onde o ar regela e a luz não chega? fóra ha um calor macio e sente-se o aroma das hervas vivas, ouvem-se as vozes alegres.

Palavra Do Dia

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