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Atualizado: 23 de novembro de 2025


Mas esses, cujos ossos espalhados No campo da peleja Jazem, exoram a piedade nossa; Piedoso o livre seja! Eu pedirei a paz dos inimigos, Mortos como valentes, Ao Deus nosso juiz, ao que distingue Culpados de innocentes.

Maria Elisa entrára para o recolhimento aos oito annos. Aos quatorze estava mulher, e não sei por que phenomeno do instincto sabia, pouco mais ou menos, qual era a vida de fóra! Se não é phenomeno, devemos acceitar a explicação natural do facto, como nol-a dão hoje as sinceras mães de familia, que alli foram educadas. Acontecia, porém, que nem todas eram innocentes como a filha do arcediago.

Fôra muitas vezes, sem elle o saber, espreitado pela respeitavel madre abbadessa, em occasiões que se tornava expansivo com uma das mais lindas noviças d'aquelle convento, que o attendia e mimoseava, ao palratorio, com golodices e innocentes amabilidades. Certo dia, foi-lhe alli entregue uma carta urgente, que pediu licença para lêr.

Quem nos diz que essas creanças todas que alli se reunem, e que entre si trocam as mais intimas e minuciosas confidencias, viram bons exemplos, conhecem quadros de santa e impeccavel moralidade? Pois nenhuma d'ellas trará comsigo aquella funesta curiosidade, que perdeu a nossa primeira mãe? Todas são innocentes, todas ignoram da vida o que ella tem de baixo ou de corrosivo?

MARIA sempre immovel: Com franqueza, eu disse-te por vezes: Em castidade egual ás innocentes rezes No Templo do Senhor dadas em sacrificio, Tenho por goso infindo, ao amor viver propicio, Dedicar áquelle ente em que a virtude brilha Acrisolado amor, amor... como de filha. Na terra nada mais preciso que uma coisa: A Crença.

E campeam no alto das montanhas Os escalvados pincaros, severos, Quaes guardadores de um logar que é sancto: Atalaias que ao longe o mundo observam, Cerrando até o mar o ultimo abrigo Da crença viva, da oração piedosa, Que se ergue a Deus de labios innocentes.

E caminhando vão por este trilho, Para que boa casa fique ao filho, Fazendo professar as innocentes Com festas, e visitas de parentes. Em quanto os pais são vivos bem vai tudo, As mezadas se cobrão a miudo; Vive huma Freira em paz com alegria; Conformando-se hum dia, e outro dia.

Dos olhos se lhe sóme o doce lume, E no fatal momento Balbucia, arquejando: "Esposo, Esposo." Os tristes Innocentes Á triste Mãi se abraçaõ, E soltaõ de agonia inutil chôro. Ao suspiro exhalado, Final suspiro da formosa Extincta, Os Amores acodem.

Verás, como os chorosos innocentes, Quando te virem, brincaráõ contentes. Verás a fonte, que turbada a vejo, Corre alegre a dar a nova ao Téjo. Verás o Téjo, que sem ti bramia, Quão plácido vem ver-te á praia fria. Verás o Melro, o Rouxinol suave Convertendo a tristeza em canto grave.

Quando um homem se arvorou a si mesmo em censor público, quando de dia e de noute elle e seus cúmplices andam devassando para pôr ao olho do sol os segredos das familias, as acções irresponsaveis dos particulares, quando condemna e infama por apparencias, quando torce e adultera factos, quando de possibilidades faz probabilidades e das probabilidades certezas, quando lança ao público tudo quanto sonhou depois de farto e embriagado com o preço das lagrymas alheias, ou tudo quanto ouviu da boca de outros calumniadores, que de propósito e para fins particulares, semeiam o escandalo; quando em fim um tal homem mais infame do que o carrasco, porque assassina sem processo, porque assassina culpados e innocentes, porque assassina na alma e não no corpo, porque assassina por dinheiro e sem que ninguem o obrigue a assassinar; quando um tal homem, digo, chama todos os dias o povo a applaudir o espectaculo mais immoral que ao povo se pode apresentar, e para o embrutecer de todo lhe tem perennemente aberto um circo como o dos antigos romanos, em que elle e outras féras devoram os justos, e consumam, entre risos, verdadeiros martyrios, onde está ahi a liberdade dos cidadãos?

Palavra Do Dia

affirmativamente

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