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«Á casa do infantado, ao pão do proscripto, que lhes fizestes, ladrõesbradava Victor Hugo José Alves no seu periodico socialista. E acrescentava: «Roubastes o throno, desterrando o principe espoliado, como em encruzilhada da Calabria. Não vos bastava a usurpação de um titulo? «Roubastes o altar, expulsando os seus ministros mendigos.

D'esse interessantissimo principe, cujas tropelias creáram, durante um seculo, em volta das suas terras do Infantado, em Queluz, uma legenda de terror, conta-se este bello feito historico, que basta para mostrar o genero dos divertimentos da sua roda: Vendo o augusto principe nas vergas de um navio um marinheiro que o saudava, quiz o infante experimentar, por ser mui curioso de balistica, se do logar onde estava poderia alcançar com um tiro aquelle homem que lhe fazia continencia meneando alegremente o seu gorro.

Quando elle soffreu extremas necessidades nos primeiros annos do seu desterro, ainda eu via nas salas e guarda-roupa de minha mãe valiosas reliquias de uma opulencia que não havia sido d'elle, nem do estado, nem da casa do infantado, nem das extorsoens feitas a uma nação arruinada.

A casa do infantado foi uma falsidade d'este partido; mais tarde se assenhorearam da falsidade para tomar posse nas provincias de todos os bens de Bragança e de S. Bruno, e para os desfrutar e gozar por almoxarifes que nomeavam do infante.

Estas peças, em que elle proprio fazia os principaes papeis, se representaram primeiramente em casa do almirante de Castella, e da duqueza do Infantado. Como a denominação o indica, ellas de nada mais constavam do que de um dialogo entre dois ou mais pastores.

Dizem geralmente as suas historias que sendo duque de Bragança D. João IV e senhor da casa, instituira a do infantado a favor de seu filho segundo para prevenir a falta de successor pelo receio da morte do principe, e uma supposição e um embuste indigno, ou um meio de que se servia a atroz calumnia da usurpação dos bens para tirar a D. Affonso VI o que lhe tinha ficado da casa de Bragança e para os dar ao seu predilecto: e por esta razão veio a D. Affonso o desejo de restituir, e occorreu á facção o pensamento de depôr o insensato.

Castanheira do Vouga. Freguezia no Bispado de Coimbra; tem por Orago S. Mamede; o Parocho é Prior da apresentação da Casa do Infantado; rende 480$000 réis; dista de Lisboa 40 leguas, e de Coimbra 7; tem 58 fogos.

A casa do infantado mandava para as terras juizes, e assalariava por todo o genero de engano os cobradores da falsa e aleivosa renda, e por esta fórma constituiu as suas instituições e morgados: o povo reagia contra a usurpação, mas o rei e o governo, o infante e os seus almoxarifes conspiravam, e apesar do odio do povo que não podia ser mais justo nem mais bem merecido colhiam e recolhiam do roubo grandes interesses e mortificavam o povo com exacções de cruel engano e tyrannia, que desvirtuavam do seu fim primordial e applicavam para outro de maior escandalo e torpeza.

Nas redondezas do paço de Queluz, nas terras do Infantado, via-se ás vezes atravessar os campos, a , caçando acompanhado do seu falcoeiro, um homem de mais de meia estatura, de solidos hombros, faces morenas, barba rapada, mãos enormes, beiços sensuaes, grandes olhos negros, rasgados, peninsulares; vestia um casaco de baetão verde, calção preto, botas altas, de cava, com tações de prateleira e esporas de prata; usava um bonet azul, do prato largo, com vizeira.

E o dito Lopo d'Albuquerque, foi principalmente aderençado a D. Affonso Carrilho, Arcebispo de Toledo, e ao marquez de Vilhena, e ao duque do Infantado, que então era marquez de Santilhana, e ao duque e duquesa d'Arevallo, e a outros muitos de sua parentella e valia.

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