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Atualizado: 11 de outubro de 2025


Suppomos que não ha orchestra nem piano, de modo que as pessoas devotas não poderão dirigir-se immediatamente ao sr. padre Couto para que as faça valsar; não estarão patentes os ultimos telegrammas dos successos de Hispanha; não haverá um serviço de gelados trazido em bandejas de prata por criados de calção curto: não se terá á mão um numero da Illustração nem um album que se folheie ...

O fallarmos tanto em republica depois que em Hispanha se aclamou a republica demonstra a leviandade de quem se preoccupa de escolher um nome de conducta no momento em que deveria antes pensar em descobrir uma norma de proceder. A republica hispanhola foi uma transformação necessaria, mas arriscada e perigosa.

Mas a Hispanha renasce em cada ida, em cada hora, com um assombroso vigor intellectual, que em poucos annos despedaçará todos os velhos preconceitos e todas as caducas instituições que embargarem a sua ascenção politica. O federalismo, forma definitiva da civilisação na peninsula iberica, está-se affirmando no paiz visinho de um modo que nos certifica da impossibilidade de um retrocesso. O federalismo perde a pouco e pouco o caracter de uma opinião partidaria.

O salero póde ser bom no theatro, na zarzuella, nos corpos de baile, nas gravuras de uma viagem á Hispanha, mas é de todo o ponto inconveniente n'uma sala. Ella empallideceu levemente, e fitou-me: Caballero, perguntou, es usted pedante de rhetorica? Eu ri-me, estendi-lhe a mão, e tudo acabou com um novo toast. Mr.

Foi elle que creou em Hispanha desde o seculo XVI até o seculo XVII no meio da maior escravidão e do maior fanatismo, o mais brilhante grupo de artistas que tem visto o mundo: Velasquez, Murillo, Herrera, Zurbaran, Lope de Vega, Calderon, Cervantes, Tirso de Molina, Luiz de Leon. O profundo mysticismo de «Quixote» é um reflexo do poder da em todos esses espiritos.

Foi Vitet, nomeado inspector geral dos monumentos historicos em 1830, quem primeiro indicou em França o programma das restaurações architectonicas, presentemente seguido em toda a parte: em Hispanha, onde depois da real ordem de 4 de maio de 1850, se não emprehende obra de especie alguma nos edificios monumentaes sem prévia consulta da commissão dos monumentos historicos e artisticos; em Inglaterra e na Allemanha, que haviam precedido a França na protecção da arte nacional; na Italia, emfim, na Belgica, na Dinamarca, na Suecia, na Noruega, na Grecia, na Turquia.

Na Europa não ha d'isso. Com a emancipação intelectual dos governados acabou o prestigio dos governantes. A Hispanha, a Italia, a França, a Inglaterra, a Allemanha celebram com religiosa piedade filial os centenarios dos seus poetas, dos seus artistas, dos seus philosophos, dos seus paes espirituaes, dos seus bemfeitores.

Tal é o methodo que tem preservado a sociedade ingleza das perturbações graves que a impaciencia dos reformadores, não experimentada na pedra de toque de uma discussão liberrima, lançou na vida pratica de outras nações, como succedeu em França depois do segundo imperio, que corrompia todos os debates intellectuaes, e em Hispanha depois do reinado de Isabel, que esmagava todas as tentativas publicas de livre raciocinio.

Para regra definitiva do processo a que se refere o alvitre que acabo de expor é indispensavel que seja devidamente estudada e promulgada uma lei, semelhante á que existe hoje na Italia, em França, nos Paizes Escandinavos, na Russia, na Hispanha, na Grecia, na Turquia, tendo por fim definir claramente e assegurar, de combinação com a legislação canonica, com os principios da concordata e com a legislação geral da propriedade, os direitos especiaes do Estado com relação á guarda dos monumentos e á parte que elle tem na posse dos objectos d'arte, determinando assim o caracter especial da propriedade artistica.

Agora mesmo n'este momento, quando as agitações da Hispanha commovem os espiritos patrioticos, quando as negras apprehensões ibericas ensombram as alegrías da Baixa e seus innocentes jogos outrora tão puros! quando se espera o accordo das grandes potencias para a fixação dos nossos destinos nacionaes, poucos se lembrarão talvez que ha muito tempo que esta questão foi cortada pela penna fulminante de Melicio em uma correspondencia que o Commercio do Porto se resignou a publicar nas suas columnas, por não haver na cidade um templo de Jano em cujas portas ella se gravasse em letras de oiro!

Palavra Do Dia

arnozo

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