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Atualizado: 5 de julho de 2025


Em cartas de negocio, feitas a pessoas occupadas, que se fazem por capitulos, e apartadas, ou perguntas sobre materias dos mesmos negocios, se deixa egual parte do papel para responder á margem em ordem a cada uma das cousas; e assim fica servindo para duas, uma mesma carta; mas estas não guardam a regra, nem a cortezia das missivas.

E quanto não ganhou a Europa, fundando cidades e Estados na America, creando futuras nações independentes e civilisadas que guardam suas tradições e suas linguas? Que como filhos a estimam bem que vivam vida propria e livre? Tentou-se ainda diminuir a gloria de Colombo com o facto de que elle morrera persuadido de que descobrira as Indias Occidentaes e não a America, isto é, um mundo novo.

Dirá então se não parece que até o sol tem outra luz e que as arvores e as plantas se toucaram de flores novas, que guardam de reserva para os dias de festa. Este particular aspecto do domingo estava-o logo pela manhã sentindo Henrique de Souzellas, encostado á varanda do quarto em que pernoitára, e emquanto esperava que o chamassem para o almoço.

O politico, o diplomata reservado, fica fóra do portão da quinta do Mosteiro; alli dentro, n'aquelle circulo de affectos, era o pae extremoso, o homem de familia, ingenuo, sincero, aberto a todos, porque em todos confiava, contente por não ter de estudar na expressão dos rostos os pensamentos que se guardam; nas palavras o sentido, que n'ellas não vem explicito.

Foram passados anos nessa faina. Ao fim, surgiu ali a mancha branca duma casita estreita, ávida de sol. A cabana alargou-se. Transformada, anunciou nos fumos da lareira o agasalho, o sustento e o tépido conforto dum benigno casal, servido e amado pela esposa do servo da gleba; e o embalar do berço acompanhou com o rumor alado duma esperança essa vitoria que em torno se espraiava, dilatando-se na infatigável ânsia de remir pela seara farta e latejante os longuíssimos tempos de indigência, a que a ingratidão humana, criminosa, abandonara aquelas pequenas geiras devastadas. Mais tarde, em horas negras, tenebrosas, as ambições e a guerra assoladoras vieram separar o cavador dos filhos que criou para companheiros, e um sinistro poder arremessara para longe, labutando dispersados. Escravos uns do rei e seus ministros, por seu mandado e força coagidos a ensanguentar o mundo, combatendo pelo ódio apaixonado e latrocínios em malditas pelejas mentirosas, que na suprema infâmia ousam sem pejo invocar o amor da pátria e atraiçoá-lo, foram-se a derramar a morte sobre os campos, que o Senhor nos ofereceu para a vida, e a prostrar atrozmente o nosso irmão, ao qual por lei divina devemos afecto, protecção e piedade, o auxílio compassivo na desgraça e o sorrir de simpatia, quando a ventura ao passar o bafeja generosa. Outros, não mais felizes, seduzidos pela visão da cidade e seu engano, enfermos das demências do tumulto, perderam-se entre os fumos da oficina, pela própria vontade escravizados dos lúgubres dragões que guardam o ouro e de contínuo o movem e entesouram, fundindo num cadinho incandescente a fome e o ferro, minério bruto e corações humanos, lubrificando maquinas com lágrimas e fundando o palácio em sepulturas, pondo a brilhar em pedras preciosas, por alquimia da sua crueldade, as ossadas dos que apodreceram, transitando da pobreza

As outras guardam comsigo da velha Europa a imponencia; estas não, tem a innocencia, tem o perfume das flôres; captivam pelos encantos ingenuos puros e santos, e são, meu Deus, taes e tantos, que fazem morrer de amores!

Assim, em quanto outros mais habilitados guardam silencio, seja-me lícito a mim, para quem taes estudos são hoje apenas reminiscencias, indicar algumas especies que possam esclarecer o assumpto. Eis o que a similhante proposito nos diz o sr. Cárdenas: «Por este exame ficarão tambem desvanecidas as duvidas que ainda restassem ácerca da existencia do feudalismo em alguns dos nossos antigos reinos.

Oh santa e divina poesia! bem hajam os que choraram por que te descobriram e trouxeram á vida, como uma pérola nunca vista trazida do fundo do oceano. Bem hajam os que ainda choram, por que te guardam em si, como uma vestal solicita ateando continuamente a labareda do altar. Bem hajam os que hão de vir para soffrerem, por que nos comprehenderão sentindo-se aliviados.

Os lamuriantes da edade média talvez digam que, apezar das galhofas audazmente esculpidas nos portaes e córos das egrejas, esses antigos imaginarios criam no inferno, e que, no leito da morte, não foliavam, tremiam; que os fabulistas tambem tremiam, e que os castellãos e castellãs, plebe e burguezia, quantos se haviam regalado com as taes caricaturas, tremiam tambem. Sim, meu Deus, é verdade. Mas circumvagae a vista, e dizei-nos se, a tal respeito, a sociedade mudou. A mesma educação religiosa não produz continuamente identicos phenomenos? Acreditam no inferno os epicuristas, os trampolineiros, os usurarios, os prodigos e os ladrões, os famintos e os repletos, os invejosos e os ingratos, os indifferentes e os chasqueadores? No intimo da alma guardam elles as superstições das amas: que farte o denotam na vida, e principalmente na morte. Em quanto são moços, ageis, febris de saude e esperança, repulsam uma crença que lhes tornaria maldita a mocidade, a saude, a força, a razão de todas as dadivas do céo. Quando caducam, infermam e agonisam, espantam-se de haver ardido em desejos que não tem, e haver motejado praticas que se lhes agora figuram facilimas.

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