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Atualizado: 27 de junho de 2025


Olhe se lhe faz mal esse ar dizia José Fortunato. A menina parece que está um pouco tomada da garganta.

Na garganta da serra ou sobre o outeiro, Pelo pinhal da encosta ou na campina, Nesse dia de atroz carnificina, Negros uns vultos vagueiar se viam: A cruz do Salvador na esquerda erguida, Na dextra o ferro, preces blasphemando, «Não perdoeis a um ! feros bradando, Entre as fileiras rapidos corriam: E era o monge que bradava, E era o monge que corria, E era o monge que, blasphemo, Preces vans a Deus fazia; Vans que, á tarde, nesse plaino No sangue d'irmãos retincto, restava o moribundo, O cadaver do extincto.

Parecido ou não, representava uma mulher lindissima. Ficou extatico um momento; sentia tremer-lhe o coração um pouco, e como que dois dedos apertarem-lhe amorosamente a garganta. Entrou envergonhado, e com voz sumida perguntou ao caixeiro se aquillo se vendia. Um tostão.

Ermelinda soltou um grito dilacerante e agudissimo ao vêr aquillo. O terror seccou-lhe as lagrimas. Com o olhar espantado, as faces quasi lividas, as mãos juntas, quiz falar, mas não pôde; moviam-se-lhe os labios descórados, mas não lhe saía a voz da garganta. Cada vez mais cego pelo desespero, o pae não a attendia.

Abraza-se-me a garganta, murmurou, mas é preciso que durma e que esqueça. E, levantando-se tirou uma garrafa de champagne do armario onde as arrumára, fez-lhe saltar a rolha, e bebeu com avidez, dizendo: Este é que é o grande vinho! Vinde, sonhos côr de rosa! Vinde, ainda que seja uma mentira, uma illusão, fumo que desappareça ao sopro terrivel da realidade!

Quando o lobo se arremessou ao pescoço do indio na intenção de lhe verter o sangue e lhe despedaçar as carnes com o vigor das garras, o indio de repente cravou-lhe na garganta a lamina de uma comprida faca de mato. A jorros espirrou o sangue da garganta da fera. Mas a fera não se estorceu nem baqueou.

Perdoas-me? balbuciou Domingos Leite, ungindo-lhe a cara de lagrimas. E ella, que ainda tinha pudor na consciencia, sentiu embargar-se-lhe na garganta a palavra que perdoava, e ajoelhou tambem apertando-o freneticamente ao coração.

Aqui, no mar, que quer apressurado Entrar por a garganta deste braço, Me trouxe hum tempo e teve Minha fera ventura. Aqui nesta remota, aspera e dura Parte do mundo, quiz que a vida breve Tambem de si deixasse hum breve espaço; Porque ficasse a vida Por o mundo em pedaços repartida.

O ferido, apesar de cada vez mais se lhe embargar a voz na garganta, proseguiu com longas pausas: Tu eras muito estimada, Rosina... Todos te queriam... Quem havia de dizer que tu... renegarias... a tua França! Eu não morro pelo imperador... que não pede nem empresta... que paga mal... eu morro pela... França!... não posso... beber... A ultima gotta queria bebel-a pela patria...

E eu, no meio d'aquelle trabalho feroz, ainda ouvia o innocentinho gritar. E apertava-lhe mais a garganta. E voltava a cavar, queria cavar fundo, para que não dessem com o corpinho quando lavrassem a terra para semear de novo. E não havia maneira!

Palavra Do Dia

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