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Atualizado: 27 de junho de 2025
E o psalmejar dos padres, ouvido ao longe, perdia a nota de lamento: era como o ultimo echo d'um canto de victoria, no dia glorioso... No palacio quasi deserto, o Rei ficára no quarto vazio. Como arredal-o de lá? De joelhos ainda, pensava talvez ter entre as suas mãos os dedos finos da Rainha morta. De quando em quando um soluço parecia estalar a garganta.
Manobrando com grande difficuldade, fizeram prôa para lá, e seguindo sempre avante transpozeram aquella entrada e encontraram-se n'uma bahia, e, como o tempo os não deixasse deter, foram correndo as caravellas até que entraram n'outra garganta de terra para além da qual se acharam em espaçosa bahia, como ainda não tinham encontrado,
A primeira impressão que sentiu foi a de se julgar caido num moinho de pisoeiro; mas depressa comprehendeu onde é que realmente estava. Evitando o metter-se por entre os dentes, deixou-se escorregar pela garganta até ao estomago. O compartimento em que se encontrou parecia-lhe estreito, sem janella, e onde não havia sol, nem luz, nem sequer candeia!
E sel-o-has sempre, Vicente. Sempre que o seja... por pouco tempo será respondeu o velho, sorrindo tristemente. Que dizes?... Mas... que tens tu, Vicente? Que sentes? Tio Vicente!... exclamaram tambem Augusto, o morgado das Perdizes, e outros mais. A physionomia do herbanario transtornára-se assustadoramente; parecia luctar energicamente para falar ainda, mas a voz embargava-se-lhe na garganta.
No olhar lhe fusilou uma colera santa, Recup'rára a Razão para perder a Vida, Saiu-lhe uma blasfemia ardente da garganta, Cambaleou afinal, como se fosse ferida, Deu tres ou quatro passos, Estendeu em convulsões galvânicas os braços, E abrindo, sufocada, a baixa porta, Sem um ai nem um beijo, Veiu cair exanime, já morta, No meio do cortejo.
Levou a mão ao barrete, e disse com a sua educação costumada: Muito obrigado. E ficou-se a olhar para ella, um pouco apatetado, querendo falar e não lhe occorrendo nada, sentindo como que um nó na garganta e um véo no entendimento, que o apouquentavam.
Hoje disse-me ella não me contentava o oiro, nem as palmas, nem nada! Trocaria tudo, por vêr meu pae e a minha Conchita! E a voz trémula embargou-se-lhe na garganta suffocada pelas lagrimas! Mas que canção é essa que a faz entristecer? perguntei eu.
O Alberto vinha sempre muito aconchegado no seu pardessus, a garganta agasalhada nas dobras quentes de um cache-nez; mansamente, como uma cobra que deslisa, elle introduzia-se no recanto proximo e accendia um charuto. Era o signal.
Olha para a mysteriosa alcova, como nos sorri de dentro da loisa entreaberta a alva mortalha do nosso leito de noivado! E eu olhei e vi abrir-se a garganta pavorosa de um sepulchro, e senti que a mão de Julieta me arrastava invencivelmente. Echoavam nas lugubres alamedas as gargalhadas dos finados, o mocho soltava o seu grito funebre, e a lua entornava sobre as campas a sua luz tão pallida.
André foi acompanhal-a ao vapor com o velho «footman». Já ia longe o navio e ainda André acenava, os olhos molhados, o soluço a contrair a garganta; a miss tambem agitava o lenço, chorando... Tempo depois apareceu em casa, de manhã cedo, quando André andava a regar os seus canteiros, a professora franceza que chegára de Paris.
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