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Os tons são leves, os tipos rápidos, a descrição dita a correr, mas no conjunto há um tal equilíbrio estético, a meia-tinta é tão fluida, e as intenções irónicas sublinhadas tão de manso, que se adivinha logo um mestre miniaturista, Hogarth com laivos de Tenier, raro de sabor entre os sensaborões que por aí medram, e certamente fadado a uma supremacia qualquer no moderno romance português.
A poetiza desde 1874 ficára isolada, pela tristura claustral da sua vida, das correntes poeticas que agitavam o mundo, vindas dos altos de Montmartre, té aos centros d'insurreição de Madrid e de Lisboa. Poetava á antiga, com um gesto nobre e a palavra fluida da velha escola hespanhola, que tinha em Espronceda, seu conterraneo tambem d'Almendralejo, um dos mais altos e orgulhosos paladinos.
A radiação da luz fluida, que vinha de fóra, batia em cheio na cabeça de Júlia, aureolando-a; sôbre os ombros descaídos havia tambêm manchas luminosas. Frederico, perturbado, voltou-se para a estante, a escolher um volume. Que vaí ler? interrogou Júlia. Sei lá! Talvez uma história triste dalguêm que nunca realizasse as suas aspirações. Estou hoje tam nervoso, tam melancólico!...
«Junto da nau, entre os confusos assombros de vêr-se na fluida inconstancia das anfuas, como em terra firme, seguro, notou e advertiu o cavalleiro, que não só chegava de maritimas conchas matisado: mas que no mesmo perigo achava quem o livrasse do susto na milagrosa exposição do Mysterio e instruido nos da Fé, recebido o sagrado baptismo por um dos santos discipulos administrado, impresso bem tudo no seu conceito com prazer inexplicavel convertido, e por aquelle sacramento illustrado; advertido finalmente do mysterioso final, que as conchas haviam de ficar representando feito missionario apostolico, triumphante da culpa, e dos mares para elle já todos de graça, voltou em airosa carreira pela liquida torrente ao mesmo sitio, d'onde tinha sahido naufragante.»
E o mundo e os mundos a girar na altura Como vós, ó velhos, morrerão tambem... Blocos de materia fria, sem verdura, Errarão na vaga imensidade escura, Cemiterio d'astros que nem cruzes tem!... Dormirão? oh, nunca!... vão eternamente Circular na eterna vida universal: Nebulosa fluida, lavareda ardente, Lodo, o mesmo lodo, como antigamente, Com os mesmos dramas entre o Bem e o Mal!...
Digo nunca haverá porque não creio em absoluto na intelligencia humana por isto que o homem só vive exclusivamente a vida nitidamente animal ou a mysteriosamente espiritual porque nem esta mesmo na sua metaphysica soube definir quanto mais a vida mineral, a vegetal, a fluida, a do orvalho, a da phosphorescencia, todas as infinitas vidas synthetisadas na côr verde e em todas as outras côres e em todos os tons provaveis e impossiveis de todas essas côres e de todos os seus contrastes simultaneos... etc., etc.
O sol apaga as Almas quando nasce; Ele não ama o teu delirio... e odeia-me.. E o luar nos protege: é nosso amigo. Seu mistico sorriso é encantamento E resplendor de espirito que anima Corpos mortos de nevoa... Apparições... "Sou a tua Canção imorredoira, Eternamente alada, fluida e viva! "Sou a tua canção. Que o meu passado Não me torne a empecer e a atormentar.
Como elle saberá flexibilisal-a em membros de uma graça serpentina, arredondal-a em braços que se abrem em uma curva deliciosa e suggestiva, derramar, sobre niveas espaduas nuas, a vaga fluida e revolta de uma cabelladura crespa e magnifica, entreabrir em um sorriso enygmatico finos labios femenis, allumiar de ignota chamma o globo cavado de uns olhos, desabrochar em molles curvas a flôr de um seio virginal...
E a lagrima scintila, num adeus... E, desprendida de meus olhos, ei-la Já distante, no espaço: é nova estrela Subindo aos céus... A nocturna lembrança consumida Da tua horrivel morte dolorosa, Enevôa de lagrimas a vida... E sinto a luz tornar-se duvidosa, Tocando a minha fronte que lhe gasta A seiva etérea, a fluida côr viçosa.
Sem véos aqui contemplo, aqui descubro Essa invisivel fluida substancia, Que em torno fecha, e que circunda a Terra; Que em si nuvens contém, contém vapores; Que em si tantos fenómenos acolhe; Que he necessaria tanto, aos sons, á vista, Ao fogo, á vida, ás arvores, ás plantas! Ó da Divina mão alto, infinito Poder nunca entendido!
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