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Florecem hoje em Landim alguns cazaes de pessoas ditosas que elle ajoujou, vencendo estorvos á custa de engenhosas intrigas, e até de liberalidades de suas abatidas posses. A filha de um cabaneiro, que se creava por sua casa, era o passa-tempo do cego. Chamava-se a Narciza do «Bravo», alcunha paterna.

As artes não florecem senão quando são immediatamente protegidas e estimadas pelos soberanos; e quer seja poeta, quer seja actor, se tem talentos distinctos, não merece a attenção e a estimação do seu principe, quem contribue para fazer a sua gloria mais brilhante? Os seculos de Augusto, de Leão X e dos Medicis de Florença, o de Luiz XIV em França não provam esta verdade?

D'ouvir meu damno as rosas matutinas, Condoidas se cerrão, s'emmurchecem; Com meu suspiro ardente as côres finas Perdem o cravo, o lyrio, e não florecem. Co'a roxa aurora as pallidas boninas, Em vez de se alegrarem, s'entristecem: Deixão seu canto Progne e Philomena; Que mais lhes doe, que a sua, a minha pena.

não tendes, portuguezes, a India, nem Ormuz, nem Malaca, nem Ceylão. Nem ao menos vos deixaram como padrão aquelle cabo Tormentorio, cujas borrascas temerosas vos não entibiaram, que não fosseis adiante ensinar á indolente christandade os caminhos tenebrosos do Oceano. Não são vossos os dominios materiaes. Embora. N'aquelles mesmos territorios, onde agora florecem e dominam extrangeiros moradores, está sempre o vosso nome.

Nascem, crescem, avigoram-se, florecem, decaem, e sepultam-se para sempre no tumulo da historia as nações e os heroes, por mais procéras e giganteas, que o destino lhes talhasse a estatura e as proporções.

Oh benemerita classe de homens! sem os quaes não poderiam gozar de segurança as cidades, as fortalezas, os reinos, os dominios, os Principes da terra, nem mesmo a propria Terra. Oh muito illustres e justos varões! sob cuja administração exemplar todas as virtudes se avigoram e florecem, os máos são reprimidos e os criminosos castigados.

Estava claro o céo, tepido o ar, e as bouças e montados floridos. O mez era o de Dezembro, de 1863, em vespera do Natal. A gente das cidades pergunta-me em que paiz do mundo florecem, em Dezembro, bouças e montados. Respondo que é em Portugal, no perpetuo jardim do mundo, no Minho, onde os inventores de deuses teriam ideado as suas theogonias, se não existisse a Grecia.

D. Christina passou definitivamente do Muxagata, quando o sentiu irremediavelmente arruinado, para o Falcão do Marco, que por sua vez se arruinou tambem. A lei de 1863 extinguiu os vinculos em Portugal, mas os ultimos exemplares da raça privilegiada dos morgados ainda hoje florecem, entre as Christinas indigenas, nas praias de Portugal, em proesas tradicionaes de batota, de femeaço e de gineta.

Pois vós, ó excellente E illustrissimo Conde, do ceo dado Para fazer presente D'altos Heroes o seculo passado; E em quem bem trasladada está a memoria De vossos ascendentes, a honra e glória: Postoque o pensamento Occupado tenhais na guerra infesta, Ou co'o sanguinolento Taprobano, ou Achem, que o mar molesta, Ou co'o Cambaico, occulto imigo nosso, Que qualquer delles teme o nome vosso; Favorecei a antiga Sciencia que ja Achilles estimou; Olhae que vos obriga O ver qu'em vosso tempo rebentou O fructo daquell'Orta onde florecem Plantas novas, que os doctos não conhecem.