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Atualizado: 4 de julho de 2025
N'este momento, e como que em protesto á obra naturalista e á escola que a produz escola de que Zola está dando a formula no seu ultimo livro: L'oeuvre Octave Feuillet, o velho romantico, acaba de publicar, na Revista dos Dois Mundos, um estudo intitulado: a Morta.
Consideral-o um observador profundo, um psycologico completo, um moralista convencido, é pol-o inteiramente fóra da esphera que lhe é propria. Com tudo, tal é o desejo que toda a gente professa de fazer positivamente aquillo para que não tem o minimo geito, que Feuillet teve sempre a tentação de versar e discutir problemas moraes e problemas phylosophicos da mais alta importancia.
Por tanto a ignorancia de Feuillet a respeito de Darwin, ou a sua má fé litteraria, é evidente na intenção d'esta obra. Eu não conheço profundamente a doutrina do naturalista inglez; mas conheço-a bastante para poder affirmar que nem essa doutrina é uma philosophia, nem Octave Feuillet tem d'ella a comprehensão mais elementar.
Felizes os espiritos progressivos porque elles são os que triumpham do tempo, felizes os escriptores que em cada obra affirmam uma nova qualidade, porque n'elles o talento é uma ascenção laboriosa embora, mas feliz e consoladôra para a luz e para o ideal! Octave Feuillet
A Mocidade, de quem ha tanto a esperar, explora avidamente o bel esprit que tanta indignação causava a Rousseau, todo forjado segundo os moldes mais deploraveis do espirito sem ideal francez, e que está para a verdadeira ironia austera e demolidora, como Proudhon está para uma cocotte e o sentimento de Chénier está para o sentimentalismo de salla de Feuillet.
As paginas de Feuillet poderiam ler-se á vontade n'um d'estes adoraveis salões convencionaes, que todo o artista aprecia, mas no qual elle não aprenderia nunca a conhecer a rude naturesa brutal, a que tem exigencias fataes, a que tem gritos de paixão impetuosa, a que, pelo amor robusto e sagrado da verdade, atira por terra todas as hypocrisias, todas as convenções, todos os veus, todos os sophismas que a mascaram, que a desformisam, que a falseiam, que fazem d'ella uma coisa immoral e cahida no desagrado das familias.
Feuillet é pois genuinamente, o romancista para a ordem de pessoas acima descriptas, o romancista distincto na mundana accepção da phrase. São deploraveis os seus imitadores, como são detestaveis na burguezia os salões que tentam imitar a inimitavel graça aristocratica dos outros. Sob este ponto de vista, um pouco restricto, é que o escriptor tem de ser julgado.
Justiça, drama em dois actos. Onde está a felicidade? Poesia ou dinheiro, drama em dois actos. Poesias. Poesias e prosas ineditas de Fernão Rodrigues Lobo Soropita, com uma prefação e notas. Purgatorio e Paraizo, drama em trez actos. Quatro horas innocentes. O que fazem mulheres. A queda d'um anjo. O Regicida. Romance de um homem rico. Romance de um rapaz pobre, por Octavio Feuillet, traducção.
Lá cança-me o ranger da seda, a orchestra, o gaz; As damas, ao chegar, gemem nos espartilhos, E emquanto vão passando as cortezans e os brilhos, Eu analyso as peças no cartaz. Na representação d'um drama de Feuillet, Eu aguradava, junto
Já nada ha moderno sob a face dos ceus! Nous sommes revenus de tout, mas depois de tudo havermos experimentado!... Como quer que seja, Octave Feuillet fez um romance, combatendo as ideias modernas, e poz n'esse romance, delicioso em todo o caso, todas as suas qualidades e todos os seus defeitos de escriptor. Entendamo-nos: Octave Feuillet não é um escriptor profundo, é um escriptor elegante.
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