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Atualizado: 28 de junho de 2025


O continuo martyrio que o senhor faz o escravo soffrer, opprimindo-o com pezados ferros, castigando-o desproporcionadamente á falta commettida, e ás vezes innocentemente, fazendo-lhe soffrer crueis tormentos, e tudo isto sem querer ouvir huma razão justificativa, huma queixa, hum ai; faz-lhe perder ou pelo menos muito arrefecer os sentimentos nobres e generosos, a compaixão do proximo, e até o principio do justo e injusto: barbariza-o, e a todos que taes factos presencião quotidianamente.

As guerras entre Portugal e Castella assemelhavam-se ás guerras civis de hoje: para vencidos não havia nem caridade, nem justiça, nem humanidade: ser mettido em ferros era então uma ventura para o pobre prisioneiro; porque os mais delles morriam assassinados pelo povo desenfreado, em vingança dos máus tractos que em Castella padeciam os captivos portuguezes.

Separa-nos o abysmo! os teus algozes... A cruz de Ignacio... e as garras inclementes Dos leões orgulhosos e ferozes... E a estupidez do povo dos valentes, D'estes pardaes de atroadoras vozes... Entre nós nos cavaram oceanos... Sejam-lhe ponte os corpos dos tyrannos! Porque beijas teus ferros, pobre louca, E cuidas 'star beijando cousa santa?

Quem me dera ser tu, por balouçar-me Das nuvens nos castellos, E vêr dos ferros meus, em fim, quebrados Os rebatidos élos!

Que não era ambicioso, especulador e ignobil claramente o evidenceiam estas palavras, escriptas entre ferros, com os olhos postos no tumulo. Podemos afoutamente acredital-as, porque, como escrevia o padre Passa á commissão d'indultos sempre se é sincero em presença da morteRossel, antes da deserção, era geralmente estimado pelos seus merecimentos.

O sargento sabia?... replicou o outro alçando o cajado. Jesus!... Não me mate! Sabia ou não?... Sabia!... rosnou o malsim quasi sem sentidos de terror. Quanto te prometteu... pelo tiro? Conheço-te. Tu de graça não o disparavas. Agora isso não! Póde matar-me, mas não confesso. Eu matar-te?... Para que? O carrasco não come pão de graça. Então entrega-me?!... Com anginhos nos dedos e ferros aos pés.

Mas o cação voltava para o mar degolado, com um escarro de desprezo no bico; e seguia-o o sargo, repugnado por sugar os olhos d'afogados. Subiu a Rocha até ao Relvão. Ouvia o batucar dos cutellos picando o engodo no castello de prôa dos barcos de pesca apoitados ao longe; sentia guinchar o cabrestante a bordo da fragata, alando os ferros.

Nas fragras immortais, onde forjauão, Pera as ſetas as pontas penetrantes, Por lenha, corações ardendo eſtauão, Viuas entranhas inda palpitantes: As agoas onde os ferros temperauão, Lagrimas ſam de miſeros amantes, A viua flama, o nunca morto lume, Deſejo he ſo que queima, & não conſume.

70 "Que estando na cidade, que cercara, Cercado nela foi dos Lioneses, Porque a conquista dela lhe tomara, De Lião sendo, e não dos Portugueses. A pertinácia aqui lhe custa cara, Assim como acontece muitas vezes, Que em ferros quebra as pernas, indo aceso A batalha, onde foi vencido e preso.

Porém, vencido de ira o entendimento, A mãe em ferros ásperos atava; Mas de Deus foi vingada em tempo breve: Tanta veneração aos pais se deve! 34 "Eis se ajunta o soberbo Castelhano, Para vingar a injúria de Teresa, Contra o tão raro em gente Lusitano, A quem nenhum trabalho agrava ou pesa.

Palavra Do Dia

arreiaõ

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