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Atualizado: 24 de julho de 2025


Estes ventos, da voz importunados, Parece que se enfreião: Somente o Ceo severo, As estrellas e o fado sempre fero, Com meu perpétuo damno se recreião; Mostrando-se potentes e indignados Contra hum corpo terreno, Bicho da terra vil e tão pequeno. Ah Senhora! Ah Senhora! E que tão rica Estais, que tão longe d'alegria Me sustentais com doce fingimento!

Ia pelo eſpeſſo ar, os eſtridentes Farpões, ſetas, & varios tiros voão, Debaxo dos pês duros dos ardentes Cauallos, treme a terra, os vales ſoão: Eſpedação ſe as lanças, & as frequentes Quedas, co as duras armas tudo atroão. Recreçem os immigos ſobre a pouca Gente, do fero Nuno que os apouca.

Para que próve A empreza honrada, C'o a mão manchada Recolho as settas, Que me deixou. Ouvio Marilia Que Amor gritava, E como estava Vizinha ao sitio Valer-lhe vem. Mas quando chega Espavorida, Nem de vida O féro monstro Indicio tem. Então Marilia, Que o de perto De cuberto, E todo involto No sangue seu; As mãos aperta No peito brando, E afflicta dando Hum ai, os olhos Levanta ao Ceo.

E eu que segredo quero Co'hum criado de meu pae? E vós, mana, fazeis fero? Ao diante vos espero, Se adiante o caso vae. O madraço! quem o vir Fallar de siso co'ella... Então vós, gentil donzella, Folgais muito de o ouvir? Si, porque me falla nella; E eu como ouço fallar Nella, como quem não sente, Folgo de o escutar, para lhe vir contar O que della diz a gente; Qu'eu não quero nada delle.

Que credito que tão facilmente O coração áquillo que deseja, Quando lhe esquece o fero seu destino! Ah! deixem-me enganar; que eu sou contente; Pois, postoque maior meu damno seja, Fica-me a gloria ja do que imagino. Mas junto agora o largo Ceo derrama Em ti o mais que tinha, e foi o menos Em respeito do Autor da natureza.

Que dizeis, coração? Que muito quero. Que sentis, alma, vós? Que amor he fero. E, em fim, como viveis? Sem confiança. Quem vos sustenta, logo? Huma lembrança. E nella esperais? nella espero. Em que podeis parar? Nisto em que estou. E em que estais vós? Em acabar a vida. E ténde-lo por bem? Amor o quer. Quem vos obriga assi? Saber quem sou. E quem sois? Quem de todo está rendida.

Transido o peito seu por mil desgostos, Separada do corpo esta cabeça, Entre os mortos dirão até que ponto Foste amante fiel, pae carinhoso. «Ultragei-te, é verdade, mas bem sabes Que trocámos affronta por affronta. A mulher a que chamas tua esposa, Victima ingenua do teu fero orgulho, Não te lembras que fôra largo tempo Destinada a ser minha?

E prenhe de estragos, Com fero estampido, Mandava mil golpes, Em rachas partido. E as horas passavam Em scenas de morte; E o abutre mirava Os trances do forte.

12 Por estes vos darei um Nuno fero, Que fez ao Rei o ao Reino tal serviço, Um Egas, e um D. Fuas, que de Homero A cítara para eles cobiço. Pois pelos doze Pares dar-vos quero Os doze de Inglaterra, e o seu Magriço; Dou-vos também aquele ilustre Gama, Que para si de Eneias toma a fama.

Retirando então o meu braço, dei dois passos atraz, e medi-o da cabeça aos pés com aquelle olhar scintillante e frio ao mesmo tempo, que me achaste duas vezes, e que depois contavas, sorrindo, que era o mais fero e fulminante olhar, que nunca viras, porque gelava e queimava ao mesmo tempo.

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