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Atualizado: 24 de julho de 2025
Tal manha buſcou ja, pera que aquelle Que de Achiſes pario, bem recebido Foſſe no campo que a bouina pelle Tomou de eſpaço, por ſutil partido: Seu filho vai buſcar, porque ſo nelle Tem todo ſeu poder, fero Cupido, Que aſsi como naquella empreſa antiga A ajudou ja, neſtoutra a ajude & ſiga.
Então a graciosa aldêa, O val coberto de olmeiros, Os ingenuos companheiros De seus jogos infantis, Tudo aos olhos lhe sorria, Matisado de mil côres, Montes, valles, prados, flores, Céo e luz do seu paiz! Rompe um dia aurora esplendida, O tambor toca a rebate, No mais fero do combate Entra, luta, conquistou!
E logo entrando fero na enſeada De Dio, illuſtre em cercos & batalhas, Farâ eſpalhar a fraca & grande armada, De Calecu, que remos tem por malhas: A de Melique Yaz acautelada, Cos pelouros que tu Vulcano eſpalhas, Farâ yr ver o frio & fundo aſſento, Secreto leito do humido elemento.
Olhae que extremos de dor! Que diabo ha tão damnado, Que não tema a cutilada Dos fios seccos da espada Do fero Miguel armado? Pois se tanto hum golpe seu Sôa na infernal cadeia; Do que o demonio arreceia Como não fugirei eu? Com razão lhe fugiria, Se contr'elle, e contra tudo Não tivesse hum forte escudo Só em Vossa Senhoria.
Grão tempo ha ja que soube da Ventura A vida que me tinha destinada; Que a longa experiencia da passada Me dava claro indicio da futura. Amor fero e cruel, Fortuna escura, Bem tendes vossa fôrça exprimentada: Assolai, destrui, não fique nada; Vingai-vos desta vida, que inda dura. Soube Amor da Ventura, que a não tinha, E porque mais sentisse a falta della, De imagens impossiveis me mantinha.
Que donde o generoso Peito resuscitava em tanta gloria De seus Antecessores a memoria, Alli, fero e cruel, lhe destruiste, Por injusta victoria, Primeiro que o cuidado, a vida triste. Parece-me, Tionio, que te vejo, Por tingires a lança cobiçoso Naquelle infido sangue Mauritano, No Hispanico ginete bellicoso, Que ardendo tambem vinha no desejo De atropellar por terra ao Tingitano.
Só o velho Tructesindo não comia, não repousava, hirto e mudo deante do seu pendão, entre os seus dous mastins, n'aquelle fero dever de acompanhar, sem que lhe escapasse um arrepio, um gemido, um fio de sangue, a agonia do Bastardo.
E mais eu soffrer não posso Que me façais tanto fero, Qu'estou ja posto no osso, Porque sou vosso e revosso, Por vida de quanto quero. Feros está cheia a rua. Ora estou bem aviada! Cupido, por vida tua, Que a não faças tão crua, Pois que te não faço nada! Amor, Amor, mas te pido, Que quando se for deitar, Que le digas al oido: Devieis-vos de lembrar Neste tempo de hum perdido.
Oh caso grande e medonho! Oh duro tormento fero! Verdade he isto, qu'eu quero? Não he verdade, mas sonho De que acordar não espero. Quero-me chegar a ElRei Meu pae, que ja m'está vendo. Mas onde vou? Não m'entendo. Com que olhos eu olharei Hum pae, a quem tanto offendo? Que novo modo de antolhos! Porque neste atrevimento Devêra meu sentimento Para elle não ter olhos, Nem para ella pensamento.
Miguel Rodrigues Coutinho embargava-o na cadêa por dividas, e elle satyrisava o fero Miguel armado com a sua espada de fios seccos. Não cahia aquelle forte espirito a repellões de infortunio. Transigia com a desgraça como quem não póde queixar-se conscienciosamente da injustiça humana e da fatalidade das cousas. Arrostou os perigos de segundo encarceramento.
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