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A lenda criou raizes; e, não obstante as hesitações e dúvidas de alguns criticos, ninguém, até hoje, contestara abertamente em publico a personalidade poética de Cristovam Falcão.

Fernando Brederode, João de Menezes, Agostinho de Campos, Cunha e Costa, Couceiro da Costa, Antonio José de Almeida, Pires de Carvalho, Lomelino de Freitas, Antonio Cabral, Mario Monteiro, Augusto Barreto, Silvestre Falcão, João de Freitas, Paulo Falcão, Francisco Valle, Julio Paulo de Freitas, Malva do Valle, Evaristo Cutileiro, Luiz Soares de Sousa Henriques, Affonso Costa, Manuel Galvão, Lucio Paes Abranches, Julio de Mello e Mattos, Fausto Guedes, Bessa de Carvalho, Alberto de Oliveira, Bernardo Leite, Carneiro de Moura, Antão de Carvalho, Arthur Leitão e Virgilio Poyares.

Recorda-te de mim. Jurei-o. HORACIO ao longe Senhor, senhor? MARCELLO ao longe Senhor Hamlet? Que o céu o proteja. Assim seja. MARCELLO ao longe Olá, olá, senhor! Pousa meu falcão, pousa. Chegam HORACIO e MARCELLO O que se passou, senhor? Que novas, senhor? As mais extraordinarias. Conte-nol-as, principe.

Ouro , não; ha muita prata e papel; mas alli papel e ouro é a mesma cousa. E moedas de outras nações? Hei de mostrar-lhe uma collecção que trago. Olhe; para vêr o que é aquillo basta pôr os olhos em mim. Fui para pobre, com vinte e tres annos; no fim de sete annos, trago seiscentos contos. Falcão estremeceu: Eu, com a sua edade, confessou elle, mal chegaria a cem. Estava encantado.

T. Braga creava um recurso histórico graças ao qual os discípulos do professor do Curso Superior de Letras podiam aceitar que pelas alturas do ano da graça de 1517 existia um afamado poeta com o nome de Cristovão Falcão, tam desventurado em seus amores que el-rei, compadecido, lhe fizera mercê da tença, verdadeiramente principesca, de 97$000 réis!

Alfredo da Cunha deu alentos á grande descoberta de que a figura do poeta Christovam Falcão «pertence exclusivamente ao dominio da lenda, por isso que tal poeta existiu na imaginação d'aquelles que viram n'um anagrama cabalistico de Bernardim Ribeiro a encarnação de outra individualidade

Dizia o principe que tempos havia para usar de coruja, tempos para voar como falcão. Os filhos de D. João I, abrindo as portas da nação á cultura da Renascença, chamando sabios, viajando, formando bibliothecas, tinham lançado á terra dura do velho Portugal as sementes italianas. Affonso V rebentára do solo como um cardo antigo, rijo e bravo, cheio de espinhos.

Theóphilo Braga comentou pelo seguinte processo inductivo: «*Ora o amarello podia ser côr de pezar no caso de representar a cúgula cisterciense; e em vista dos factos sabidos, estava no caso de escrever esta cantiga Christovam Falcão, e não Bernardim Ribeiro pelo que se sabe da sua vida*.» Obras de Christovam Falcão, p. 12

E dizerem os outros que D. Christina dormiria áquella hora como um poço de virtude! Bati. Um criado de casaca e lenço branco, o Miguel, veio abrir. Que sim, que a senhora estava a , ceando, e que tambem estava o sr. Antonio Falcão, do Marco. Embuchei.

Custou-me uma bagatella: cinco mil dollars. Na verdade, valia mais. Falcão sahiu d'alli com a collecção na alma; fallou d'ella á sobrinha, e, imaginariamente, desarrumou e tornou a arrumar as moedas, como um amante desgrenha a amante para toucal-a outra vez.

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