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Terminou o conferente a sua palestra por invocar, mais uma vez, Diogo do Couto e Gaspar Frutuoso; e mais uma vez afirmou que as duas individualidades (Bernardim Ribeiro e Cristovam Falcão de Sousa) não podem j

Considerou a individualidade poetica de Christovão Falcão como uma lenda estupida formada pelos genealogistas, e formou o nome de Crisfal indo buscar á tôa as palavras Crisma falsa, tirando-lhes as syllabas iniciaes para designarem a seu talante Bernardim Ribeiro. «Fez-se então uma grande luz no nosso espirito. Não se tratava de dois poetas muito parecidos, de um creador e de um imitador.

Anteriormente uma natural curiosidade o levara a estudar os poetas que se apontavam como maiores amigos de Bernardim: de Miranda e Crisfal, o celebrado Christovam Falcão que hoje deve ás musas a celebreira que por seculos desfructou, elephante que conseguiu passar por canario, o animal.

Que extranha e mal debuxada figura não era a desse Christovam Falcão, a quem, de principio, a gente ignara, depois editores sem critica, e, por fim, os mesmos autorisados mestres, attribuiram a paternidade das «Trovas de Crisfal», sem outro algum motivo que este, aliás, deveras pueril: conjugarem-se na palavra «Crisfal» as duas primeiras syllabas de «Christovam» e de «Falcão»!

Ia romper-se a batalha. Armand d'Aubry, rodeando com a vista todo o campo, como o falcão paira dos espaços sobre a presa, disse para Lassagne, cujo sorriso parecia convidar os perigos: Julio! Dias como este nunca mais esquecem! Olha como os inglezes nos aguardam!

D'isto, e de outras investigações pacientemente realizadas pelo sr. Guimarães resulta a presumpção de provir a dita lenda principalmente d'aquellas vagas referencias e a allusão que o editor julgou encontrar em o nome de Crisfal do facto de serem as duas syllabas de que elle se compõe eguaes ás primeiras dos dois nomes *Cris*tóvam e *Fal*cão. Mas isto, que não constitue prova e não passa de mera hypothese, teria de cahir redondamente, quando se verificasse que esse Falcão era homem de poucas lettras e, portanto, incapaz de produzir trabalho de tanta valia como é a

Era outra vez a filha perdida. Esta ha de fechar-me os olhos, dizia elle comsigo. Não era facil. Virginia tinha dezoito annos, feições lindas e originaes; era grande e vistosa. Para evitar que lh'a levassem, Falcão começou por onde acabara da primeira vez: janellas cerradas, advertencias á preta, raros passeios, com elle e de olhos baixos. Virginia não se mostrou enfadada.

«Como lhe nasceu no espirito a ideia de fazer esta descoberta? Pela impressão que lhe causára a leitura dos versos de Bernardim Ribeiro e os de Christovam Falcão «dois poetas de temperamento semelhante, com eguaes influencias e educações litterarias, com eguaes episodios nos seus infortunados amores, e havendo entre ambos versos absolutamente eguaesDo artigo «Movimento litterário»

Temos certa curiosidade em saber se na futura refundição do livro sobre os poetas bucolistas o seu autor transferirá para de Miranda o crisma de Persio, na impossibilidade de continuar a ver na mesma figura os traços de Cristovam Falcão...

Mas, embora isso não agrade a s. ex.^a, vamos dar aqui a reprodução paleográfica de outra carta de Cristovam Falcão de Sousa, devendo elucidar os leitores que o snr. dr. Mas deu-lhe publicidade: emendando-o...

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