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Atualizado: 15 de junho de 2025


Nem sempre o azul ethereo Quaes flexas vão cortando, Tambem riem, voando, No chão do cemiterio! Lavam os pés rosados Nas urnas funeraes; Tu, mesmo, nos telhados Moras das cathedraes! Não fujas d'um poeta, Que ha nuvens mais sombrias! Tu moraste uns dias No nicho d'um propheta! Por tanto, tu que adoras A primavera e o Sul, Dize-me, no alto azul, Quem faz sempre as Auroras!

De mais perto se observa a argentea Lua, Gelados montes tem, gelados mares, E tem Vesuvios que vomitão chammas. He cidadão, e morador he quasi Na Terra inda o mortal do ethereo assento. Desgraçado Bailly, fuma o teu sangue No cadafalso vil: tua alma agora, solta das prizões, nos astros Se o grão discurso teu, falhou no Mundo.

Assim ruge, baldão de vingativo nume, esse que a argilla outr'ora encheu de ethereo lume; assim nos gelos sua, agrilhoado ao cume do caucáseo alcantil, seu cadafalso atroz. o abutre de eterna fome, que o grande coração algoz sem fim lhe come, responde em ais á sua voz.

Talvez até sem magua De deixar sua mãi. D'esse modo tambem, Amparando-me tu a mim nos braços, Eu seguia-te os passos, Fosse por onde fosse; E d'essa sorte Até a morte Me seria dôce. Messines. Dorme, estatua de neve, Vergontea de marfim! Tocar que impio se atreve No que é sagrado assim? Dois são: o mais, mysterio Vedado á terra. Deus Talvez do solio ethereo Nem baixe os olhos seus.

Por ella!? ai, não! a supplica Ao nosso Deus erguida, Seja por quem, perdendo-a, Perdeu parte da vida, E que no mundo estatico A filha busca em vão! Ella este val de lagrimas Abandonou, subindo Ao ceo que lhe era patria!... Ella, feliz, sorrindo, Brilha no mundo ethereo Ao lado do Senhor! Por nós, oh, sombra angelica, Implora a Deus piedade!

Outro de ventas no ar, immovel, hirto, Clama que o Padre Eterno é semimorto, Aquelle aos astros chama ethereo myrtho. Deixam com seu cantar o vulgo absorto, Que esse grupo fatal, com magoa advirto, Das hortas do Ideal regressa torto. Por tudo e por muito mais se confessa De v. s.ª admirador permanente Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1866.

No esplendido poema da creação, em que tomam parte as aves com os seus cantos maviosos e os homens com o seu trabalho, quasi se poderia dizer que um suave perfume, ethereo e subtil, põe a terra em communicação com o céu. Perguntae ao rio, porque geme, e ao oceano, porque brame, e ás arvores, porque crescem, e á terra, porque produz, e á nuvem, porque corre, e á flor, porque perfúma? Perguntae...

Depois da tua morte eu heide ver se arranco, N'uma noite serena, ao teu berço final, Um producto mimoso; um grande lyrio branco Da alvura do teu collo eburneo e divinal! Aquella flôr suave, ó minha visão estherica, Debruçada gentil, na taça em que a puzer, Fazer-me-ha lembrar a graça cadaverica Do teu corpo franzino e ethereo de mulher!

Não sei que poesia encontro n'ella, Que instilla em roda ethereo, vago alento Tão breve, tão discreta, tão singela, Qual pyrilampo, o nitido portento. N'essa titilação fosforescente, Lagrima-esmalte da urze tão subtil, Abrandas as escarpas da torrente Mensageira do lascivo mez de abril Quem te não ama, o coração não sente Miniatura com petalas d'anil! *Vendetta*

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