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Atualizado: 3 de julho de 2025
O numero 613 e 639 são uma mesma canção de João Ayres, burguez de Santiago; abundam as variantes entre estas duas composições, signal de que provieram de duas copias resultantes da monomania dos cancioneiros particulares. E sob o nome d'este mesmo trovador andam as duas canções repetidas 634 e 138, tendo esta ultima alem das variantes mais uma estrophe e um Cabo.
Quanto ao par apaixonado, a referencia da 2.^a estrophe de «Crisfal»: «Sendo de pouca edade, não se ver tanto sentiam que o dia que se não viam, se via na saudade o que se ambos queriam». ligada á da 77: «a frol dos annos se vão», e á da 84: «Quando vos dei a vontade, inda vós ereis menina, e eu de pouca edade»,
Sublime era o quadro, beatifica a visão! E qual seria o ente, cuja alma fosse aleitada por uma centelha divina, que não sentisse arrobar-se-lhe a existencia ao contemplar tão sublime maravilha, tão rara formosura!!... Que Raphael seria capaz de reproduzir na tela esta estrophe melodiosa e suavissima do Senhor, a que os homens deram o nome de primavera!!...
João Eduardo, junto d'ella, voltava-lhe as folhas da musica. Mas Arthur, com a mão sobre o peito, a outra erguida no ar, n'um gesto desolado e vehemente, soltou a ultima estrophe: E um dia, emfim, d'este viver fatal, Repousarei na escuridão da campa! Bravo! bravo! exclamaram. E o conego Dias commentou baixo ao parocho: Ah! para coisas de sentimento não ha outro.
As violas calaram-se, o cantor, que desta vez dizia versos, que não eram de sua lavra; os coros, que repetiam no fim de cada estrophe um estribilho maritimo, calaram-se tambem; os rostos tornaram-se de finados, como se tornara o da mulher. Esta, com o braço estendido, designava a fonte de D. Ramiro.
João de Deus é um grande scismador e um grande artista. Concebe admiravelmente, e executa melhor ainda. Cada lyrica é uma maravilha, cada estrophe um mimo, cada verso um primor. Reune á intelligencia apaixonada de Platão o delicadissimo senso artistico de Cellini. Ha n'aquella lyra notas e harmonias d'uma frescura e de uma novidade dignas de Homero ou de Wainamoinen.
A estrophe sahe-lhe do coração não só transparente e limpida, como um veio de crystal, mas espontanea, harmoniosa e originalissima, como todas as creações dos espiritos profundamente caracterisados e essencialmente creadores.
Mas tu agora nunca, ah! nunca mais te sentas Nos bancos de tijolo em musgo atapetados, E eu não beijarei, ás horas somnolentas, Os dedos de marfim, polidos e delgados... Eu, por não ter sabido amar os movimentos Da estrophe mais ideal das harmonias mudas, Eu sinto as decepções e os grandes desalentos E tenho um riso mau como o sorrir de Judas.
Essa outra cousa, que se chama poesia, porque metrifica a injuria ou o chasco vil á mulher, é a hydrophobia do talento, é enfermidade repugnante. Segue uma estrophe cuja nudeza, posto que não envergonhe o realismo hodierno, nos pareceu propriedade dos livros escriptos para homens, cuja deshonestidade os authores lisonjeam com as dedicatorias dos seus romances.
Mas o artista, como que apostado em exceder-se cada vez mais, só achou a sua melhor expressão esthetica quando depois insistiu, na estrophe 22: «descuido matou meu gado, cuidado matou a mim». Ha, na melancholia das «Saudades», um topico onde o seu autor diz que, já de affeito ás dores, parecia viver nellas.
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