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Atualizado: 14 de julho de 2025
Se ja d'alma e do corpo tens a palma, E do corpo sem alma não tens dó, Ha dó do corpo só, qu'está sem alma, Pois sem alma não vive o corpo só. Nas chammas e no ardor, no fogo e calma, Na affeição, no querer eu sou hum só: Não acharás vontade tão captiva; Nem outra como a tua tão esquiva.
¡Oh! se á minha razão, contradictoria, altiva, que ás trevas sente horror, e á clara Fé se esquiva, de vós, faroes do Geo, baixasse a crença viva, que aos moradores do ermo inspira a vossa luz!... ¡se me volvesseis as ditosas esp'ranças que hei perdido, alvas, ethereas rosas, com que se enfeita e esconde a Cruz!...
Quem se esquiva a ser elogiado? Muita gente, sr. Vaz Mendes, ainda que não seja senão por egoismo. O elogio frivolo e banal, inscripto no codigo da civilidade, é uma ironia pungente para o que tem a consciencia do seu merito. Ha o louvor que anima e a adulação que fere. O incenso nem sempre é agradavel; está muitas vezes pendente da mão que balança o thuribulo, e comtudo sempre é incenso.
E nas trevas soluça a sombra esquiva Do coveiro, que planta uma roseira Onde jaz a venal filha adoptiva. *Vae victis* Rasga sacrilego a amplidão celeste Um milhafre com azas pardacentas E a cotovia harmoniosa investe Armando as garras torpes e cruentas.
Vendo, emfim, como em tudo o remedava Cahio no torpe engano que tivera, A tempo que de si ja preso estava. A belleza que a tantas morte dera, De si mesma se abraza e se captiva. Quão longe então de si ver-se quizera! Ella se abranda propria; ella se esquiva; E sendo ella somente a que se amava, Ella se chama ingrata e fugitiva.
O tio Duarte no seu Poemeto apenas o esboçára, com esquiva indecisão, como nobre Lyrico que ante uma visão de bruta ferocidade solta um lamento, resguarda a Lyra, e desvia para sendas mais doces.
Em vão se considera Que hum semelhante a outro busca e ama, E que foge e desama Todo mortal a morte esquiva e fera: Sigo huma linda fera, Qu'esconde em vista humana Coração de diamante e peito d'aço, De meu sangue faminta; e satisfaço Com cruel morte a sêde deshumana. Assi que, sendo em tudo differente, Corro apos minha sorte, E se m'entrego á morte, estou contente.
E ficaste pensativa Sobre esta terra captiva D'esperança, e d'amor esquiva, Coberta com veo de dó; E ficaste pensativa Ao ver-te perdida e só. Oh! esse tenue gemido Do seio teu despedido, Qual anhelito sumido Que a morte veiu cortar, Oh! esse tenue gemido, Que não pudeste occultar...
Assim como o sangue que nos corre nas veias vem eivado, ou fortalecido já, de maculas ou de qualidades hereditarias, o nosso espirito traz impresso o cunho de mil influencias anteriores á propria formação d'elle. Ninguem se esquiva ás idéas do seu tempo; e tão impossivel seria Voltaire em plena Edade Media, como S. Francisco de Assiz em pleno seculo XIX.
E se essa condição cruel e esquiva Que me deis lei de vida não consente, Dai-ma, Senhora, ja, seja de morte. Se nem essa me dais, he bem que viva, Sem saber como vivo, tristemente; Mas contente estarei com minha sorte. Ferido sem ter cura perecia O forte e duro Télepho temido Por aquelle que na agua foi metido, E a quem ferro nenhum cortar podia.
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