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Atualizado: 2 de junho de 2025


Que vás após de quem á custa sua Por nos levar ó Ceu, d'onde nos chama, Na terra padeceu morte tão crua. Um firme coração, que em vós se inflamma, Ardendo por se vêr de Vós amado, Por Vos amar, Senhor, tudo desama.

E nenhum'outra cousa mais desama, Que a si, se qu'em si ha algum sentido, Que deste fogo insano não se inflama. Em este doce engano estava agora Fallando como em sonho, mas achando Ser vento o que sonhava, grita e chora. Não póde quem quer muito, ser culpado Em nenhum êrro, quando vem a ser Este amor em doudice transformado.

Em vão se considera Que hum semelhante a outro busca e ama, E que foge e desama Todo mortal a morte esquiva e fera: Sigo huma linda fera, Qu'esconde em vista humana Coração de diamante e peito d'aço, De meu sangue faminta; e satisfaço Com cruel morte a sêde deshumana. Assi que, sendo em tudo differente, Corro apos minha sorte, E se m'entrego á morte, estou contente.

Sempre forão engenhos peregrinos Da Fortuna invejados; Que quanto levantados Por hum braço nas azas são da Fama, Tanto por outro aquella, que os desama, Co'o pêzo e gravidade Os opprime da vil necessidade.

Não he muito, Senhor, se o moderado Govêrno se blasphema e se desama; Porque o povo á largueza costumado, Á lei serena e justa, dura chama. Pois o zelo em virtude fundado De salvar almas da Tartarea flama Com a ágoa salutifera de Christo, Poderá por ventura ser malquisto?

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