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Atualizado: 12 de junho de 2025
Este fermento, a natureza o dá na espuma, e costra, que se fórma sobre hum primeiro liquido, que fermentou, que mesmo se póde desseccar para o uso.
appareceu azul o sol, velado por tons de anil, pondo em tudo reflexos ceruleos, casando se ás côres da nova bandeira azul e branca, as côres do laço liberal de Vinte, o branco da espuma da onda, o puro azul do ceu de Portugal.
Assim como assim um homem ha de morrer uma vez, e vale mais adormecer livremente envolto n'esta mortalha de espuma, do que ser cozido n'um lençol branco, e mettido em uma cova, onde o nosso pobre corpo nem uma vez só se poderá regalar com o cheiro da marezia! Mas ainda que a temesse, não é n'uma noite d'estas que um velho marujo receia a tempestade.
Das almas que foram leaes e sinceras, Se Venus se mostra, surgindo da bruma, São elles que tiram, nas altas espheras, A concha de nácar, cercada de espuma... Apreciações da «Ilha os Amores» e do «Cancioneiro Chinês» Poeta por necessidade de temperamento e por fatalidade de herança, Antonio Feijó sabe impôr, a quem o lê, a contestada mas suprema fidalguia do verso.
A onda mais imperceptivel, nascida nos ultimos confins da sociedade trazida com o sopro do vento, achava sempre uma doce praia aonde depositar o seu pequeno tributo, um canto, uma espuma branca, uma rara flor muitas vezes.
E o vulto feminino, com as vestes alvejantes ondeando por cima das vagas, e roçando a fimbria na orla da espuma, que o clarão vermelho fazia espuma de sangue, com a corôa da orgia ainda na fronte, encaminhou-se lentamente para o sitio onde o barco parára, porque o pescador ainda não ousára nem sequer levantar-se.
Iam na esperança de que quizessemos vel-os descer pela Pedra de Alvidrar, como aconteceu. A mim horrorisou-me vel-os deslisar ao longo d'esse rochedo empinado, que mergulha no mar; a cada momento me parecia que os pés ou as mãos lhes faltariam, e que, n'um abrir e fechar d'olhos, elles desappareceriam entre a espuma das ondas, que ali se despedaçam com estrondo.
Como o mar tu foste bella, orgulhosa e ruidosa. Como o mar tu tiveste as tuas tormentas, as tuas calmarias occultas, as tuas grutas, os teus monstros secretos, a tua elevação religiosa, a tua espuma immunda.
Os soldados chegaram-se a principio timidos, partiram e saborearam o queijo, acharam-o excellente, provaram o vinho, que estava ainda coberto da espuma da pipa espichada de proposito, e romperam o assalto, esquecendo gradualmente o morto, o sargento, e o Sapo, o qual, agachado como fera medrosa a um canto da chaminé, só dava signal de vida nos estremecimentos, que lhe saccudiam os membros.
Nunca olharam as nuvens, nunca as viram, esses mármores ao vento, fluctuando... E o vento! O vento! Sabem lá ouvi-lo! Tanto não sabem que quando êle prega, durante o inverno em que êle é todo génio, metem-se em casas grandes, bem fechadas, p'ra ouvir sons, sons, imensos sons... Chamam a isso Música. Conheço-a. Desde que vivo com os homens, perseguiu-me. Nem aqui na gaiola eu lhe escapei. Toca aos domingos horas, no coreto. Enche-me mais de raiva e de miséria. A música das águias como é outra!... Quem a ouviu como eu quando era águia, antes de ser esta carcassa reles! Nas montanhas, no mar, na névoa móvel!... Sobretudo no mar, no grande mar... O que eu viajei nos temporais a ouvi-la! Ás vezes partíamos no vento em turbilhões, asas e asas, nómades, pairantes... Regougos de ondas, nuvens a rasgar-se, e os nossos gritos, bêbedas de espuma!... E mil vozes de formas nunca ouvidas, a voz de tudo, tudo, a voz de Pan! E o silêncio, o silêncio... Certos instantes únicos, supremos, em que êle se ouve, o temporal hesita, e um pânico arrepanha as asas todas... Como é agudo, agudo, êsse silêncio!... Nas meias-noites de estio... o que eu gostava de despertar no éter melodias, ferindo-lhe o teclado luminoso, numa alma de voo, sereníssima... Punha medo com o rumor das minhas asas
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