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Atualizado: 7 de outubro de 2025
Não trago cartas, minha senhora. Não?! atalhou ella com vehemencia e sobresalto. Não, snr.ª D. Carlota. Francisco Salter não lhe escreveria, ainda que podesse... Como?! não entendo!... Não escreveria... porque? Se a menina serenar um pouco, tomarei a liberdade de historiar-lhe vagarosamente a vida do homem que lhe mereceu um grande amor, digno, permitta-me dizer-lh'o, de ser melhor applicado.
Em lance identico um marido letrado, e concedo até que romancista, não escreveria cousa mais pathetica e pungitiva. Ludovina leu esta carta ao pé de sua mãe, que authomaticamente se deixava vestir para ser transportada n'uma cadeirinha, nem ella sabia para onde.
Se elle quizesse dizer que os n.^os 18, 19, etc., da Tribuna promettiam ser iguaes aos seus precedentes, escreveria: «Tudo nos assegura que os numeros, que hão de sahir anteriormente, serão dignos dos numeros que já sahiram posteriormente.» Sem impedimento d'estes e d'outros anteriores e ulteriores furunculos de aposthema intellectual, proponho á academia real das sciencias este snr.
Dorme o teu somno, coração liberto, Dorme na mão de Deus eternamente! Um monge christão escreveria isto. E Anthero de Quental nem é christão, nem crê em Deus, nem na Virgem, segundo o sentido ordinario da palavra crer. Blasphemar era bom n'outros tempos; para a ironia tambem a idade passou; finalmente para o exercicio litterario nunca se inclinou a penna que o poeta molhou sempre no seu sangue.
Não me acoimem de archivista de insignificancias. Este pormenor das calças prende mui intimamente com o cataclismo que passa no coração de Barbuda. Aquella alma vae-se transformando á proporção da roupa. Assim como o leitor, á medida que o amor lhe fosse avassalando o peito, escreveria paginas intimas, ou ainda peor, cartas corruptoras á mulher querida, Calisto, em vez d'isso, muda de calças.
E emquanto o Alberto cinzelava n'uma linguagem fluente as phrases da sua declaração, ella muito feliz por ter arranjado namoro, pensava já na inveja que as outras lhe teriam quando elle passasse debaixo da sua janella, nas cartas que lhe escreveria, no portador d'ellas, se seria de tarde ou á noute que elle viria, como illudiria a vigilancia do papá, e em mil outras futilidades, que fluctuavam indecisas na sua imaginação, como o pollen das flôres no céo azul de maio.
Se um homem n'estas condições ousaria prever que um historiographo portuguez, seculo e meio depois, escreveria d'elle: ... cheio de confusão e honra! Pois houve! Ás dez da noute sahira Roque.
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