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Atualizado: 17 de junho de 2025


E o discipulo ardente de Judas de Gamala clamava, arrebatado na sua paixão: Oh! Em verdade vos digo, embalar as almas na esperança do reino do céo é fazer-lhes esquecer o dever forte para com o reino da terra, para esta terra d'Israel que está em ferros, e chora e não quer ser consolada! O Rabbi é traidor á patria! O Rabbi deve morrer!

Como se bem que este languido rythmo, a vaga suavidade d'estes versos, parecem feitos para acompanhar o movimento cadenciado e lento da rêde, e embalar o sonho de alguma filha gentil d'esse paiz, em que o clima ao corpo as preguiças infinitas, e a natureza luxuosa e desbordante ao espirito a mollesa, o cançasso fatal d'uma permanente lucta, na qual o homem é sempre vencido pela força inconsciente das cousas!...

Olhei anciosamente para o sol. Nada! Um brilho impassivel, que achei quasi cruel! No emtanto a pobre Fulata, apertando desesperadamente as mãos, supplicava, com gritos de angustia: Oh mãe, oh rei, não me deixeis morrer!... E eu tão nova! Pois nunca mais hei de vêr a aringa de meu pae? nem embalar meus irmãos pequeninos? nem cuidar dos cordeiros doentes? E porque?

fóra estava tudo coberto de neve e de gêlo, e o vento cortava como uma navalha. O pobre homem tremia de frio; a creança adormecêra por alguns instantes, e a mãe levantou-se a pôr ao lume uma caneca com cerveja. O velho começou a embalar a creança, e a mãe, pegando n'uma cadeira, sentou-se ao lado d'elle.

O céo estava profundo e puro, recamado de estrellas, brilhando silenciosas, absortas nas côres spectraes de sua luz, com que confidenciam e exprimem entre si as sonhadas harmonias das espheras. Cada traço radiante que se projecta nos áres vae perder-se n'um fasciculo mais intenso, pensamento de amor, energia inextinguivel que vôa a despertar e embalar um devaneio ditoso, que não finda.

As ondas embalam tão docemente o bote, como carinhosa mãe póde embalar o berço do recem-nascido. A uma das janellas que se rasgam na fachada branca da casa da praia, encosta-se um vulto de mulher. Em baixo está um outro vulto varonil e elegante. Ouve-se, por entre o concerto das vagas, o mysterioso segredar de duas vozes. Leandro e Hero, Rosina e Almaviva, Julieta e Romeu!

Dei a volta ao mundo, dei a volta á Vida... achei enganos, decepções, pesar... Oh! a ingenua alma tão desiludida!... Minha velha ama, com a voz dorida, Canta-me cantigas de me adormentar!... Trago d'amargura o coração desfeito... que fundas maguas no embaciado olhar! Nunca eu sahira do meu ninho estreito!... Minha velha ama, que me déste o peito, Canta-me cantigas para me embalar!...

Meu Deus! meu Deus! quando me lembro agora De o ver brincar, e avisto novamente Seu pequenino Vulto transcendente, Mas tão perfeito e vivo como outrora! Julgo que ele ainda vive; e que, fóra, Fala em voz alta e brinca alegremente, E volve os olhos verdes para a gente, Dois berços de embalar a luz da aurora!

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