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E disse-lhe: Bem perto d'esta rua dar-te-hão, ó mendigo, uma guarida, não dormirás á lividez da lua e terás leito onde acabar a vida. Se a Sorte t'esmagou, a Sorte crua, ergue a cabeça pallida e abatida, e ri contente, ó triste, para a eça, que em breve vai findar a tua peça! A mulher ajudou a levantal-o. Cingiu o braço ao Genio moribundo.

Foi esta paixão flagrante que fez com que esses Contos não ficassem esquecidos no Jornal do Commercio de 1865; voltando então de umas ferias para Coimbra, felicitou-me Eça de Queiroz, affirmando-me que nos cafés em Lisboa cortavam-se os folhetins, quando traziam algum conto meu.

Deveria ser um homem temeroso que ou ou de parceria com um tal Eça de Queiroz que se encostava ás portas da Havaneza vestido de lagarto com um vidro entalado n'um dos olhos ria, chasqueava de tudo e de todos n'uma irreverencia de demolição; esfarrapando, hoje, o cache-nez do Snr.

Guerra Junqueiro, são a nata da elegancia e do palacianismo; elle estava, no seu posto, ao lado dos companheiros de luctas demolidoras Oliveira Martins e Eça de Queiroz. Em 1889, morrem o infante D. Augusto e o rei D. Luiz.

Eça deu-se scepticamente a lapidar costumes e figuras infimas, no geral de uma banalidade exhaustiva, á conta do prazer do seu riso frio, que logo se fez moda, como tudo o que nos vinha de fóra, por seu intermedio.

Ora o que julgamos notar, por duas ou tres vezes como acima dissemos, na obra tão profundamente casta do sr. Eça de Queiroz é que os seus instrumentos anatomicos, tão bem acerados e tão finos, teem os cabos demasiadamente curtos. A dissecção permitta o nosso amigo que lh'o observemos tem tambem as suas leis de conveniencia e de elegancia.

Eça de Queiroz ha na parte descriptiva dois ou tres pormenores que não quereriamos eliminados com quanto isso fosse possivel sem quebra da verdade mas que nos parece poderem ser referidos de um modo não dizemos mais pudico dizemos mais artistico. Ha em todos os grandes romancistas modernos, desde Balzac até o sr.

Eça de Queiroz offerece-nos o primeiro exemplo de uma obra d'arte suggerida pela consideração de um problema social. E todavia O crime do padre Amaro não é de nenhum modo um livro de critica, é um livro de pura arte na mais alta accepção d'esta palavra. Nem na bocca do auctor nem na de nenhum dos seus personagens ha uma palavra declamativa ou didactica.

Na primeira e mais importante das novellas Uma eleição perdida, no fidalgo Julio d'Azevedo julga-se a principio vêr despontar uma especie de parente de Carlos da Maia, o brilhante e amoral protogonista do famoso romance lisboeta de Eça de Queiroz, mas o desengano vem com commovido aprazimento do leitor.

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