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Diz assim: «D. Pedro de Eça, alcaide-mór de Moura, foi um fidalgo a quem a natureza dotou de muito animo e grandes forças, e por isto el-rei D. João II o escolheu, quando quiz matar a D. Diogo, duque de Vizeu, a quem abraçou por detraz.

Eça, talvez o de menos influencia, se bem que tambem o unico que logrou admirações incondicionaes, foi, de facto, dentre todos, o menos original, que não o menos brilhante.

«O que disestes a Ramalho Ortigão e Eça de Queiroz, sobre as Farpas, etc.?»

Dividamos os restantes em dois grupos. No primeiro o dos poetas e phantasistas collocaremos Anthero, Junqueiro, Camillo, Theophilo; no segundo o dos propriamente criticos Oliveira Martins, Eça, Ramalho, Fialho. Propositadamente, colloquei o Snr. Dr.

A perfidia consistia em jogar os livros de Eça de Queiroz como uma catapulta contra a obra de Camillo Castello Branco. Provocado o velho leão, não moribundo por mal dos aggressores, sahiu a terreno zombando.

Quando, ha quinze annos, vim, pela primeira vez, a S. Miguel de Seide, conheci o abbade de S. P. de E *. Procurou-me, pedindo-me que lhe escrevesse uns versos funebres para a eça de uma senhora de casa illustre. Não comprehendi logo o destino dos versos. Explicou-me o abbade que a poesia, copiada em boa letra, seria pregada na eça, e assim exposta á contemplação do publico.

Assim, nada tem de commum, por exemplo, com Eça e Camillo, por falar dos humoristas mais discutidos da lida contemporanea. Camillo era a graça a flux, com os seus laivos de razão intima, muito para alem dos castellos politico-litterarios de momento, golfando risos ao acaso da sua natural interpretação sinistra de Humanidade.

Como as distinctas individualidades dos dois escriptores se destacam bem nas paginas do romance! A phantasia, o magico poder do estylo de Eça de Queiroz, resaltam ao lado da critica mais philosophica, da observação mais penetrante de Ramalho Ortigão.

Pallida, muito pallida, sem mancha de rubôr, sem beta d'outra luz que não seja a que os brandões mortuarios reflectem no crepe da eça. Era magra de faces, sem que se lhe vissem as proeminencias malares, especie de balisas que se levantam naturalmente onde acaba a formosura.

O dialogo do sr. Eça de Queiroz, não porque o trabalhasse a preoccupação do purismo, mas em resultado do escrupulo com que foi arrancado da indole e da natureza dos personagens, é de tal modo genuino e tão accentuadamente portuguez, que o temos por intraduzivel.

Palavra Do Dia

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