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Eu estou doido! murmurou elle que tenho eu com esta rapariga? Era o que me faltava! que me entrasse na cabeça uma doidice d'estas! Estou vendo que não é tão facil ter juizo, como suppunha. Se isto fosse com Mauricio não admirava! E então uma criança de collegio... provavelmente estouvada... Ora adeus! Veremos se isto me passa dormindo.

Pois ha quatro annos estive eu doente, bem doente, e elle estava como doido, e um dia, talvez não acredites, sentado ao da minha cama, vi-o chorar. Está fallando sério?!

Quando chegou o dia do baptisado, sentia-se mais do que nunca opprimido. Quasi não fallava; respondia por monosyllabos, se o interrogavam. O sr. dr. Claudio, dizia um velho lente de theologia para D. Maria Francisca, vê-se mesmo que está doido de felicidade! Não diz uma palavra, vae todo entregue ao pensamento no filho.

Ficára a sós o Doido e a sua vida; E tres noites cantou aquela estranha, Milagrosa aventura que, depois, O Imaginar do Povo consagrou N'esta Lenda, em que a noite e a luz do sol, A vida e a morte, as lagrimas e os beijos, São como a propria Sombra da Saudade.

E, quando saíram, o beneficiado, todo embrulhado no seu vasto capote de camelão, dizia a Macário pela escada: ¿Ora o sumiço da peça, hein? Que brincadeira! ¿Acha, snr. beneficiado?! disse Macário parando, pasmado da impudência. Ora essa! Se acho?! Se lhe parece! Uma peça de 7$000 réis! se o senhor as semeia... Safa! Eu dava em doido! Macário teve tédio daquela astúcia fria. Não lhe respondeu.

Em todo o caso, o homem que assim queria arriscar a pelle era forçosamente doido, e decididamente que o projecto que sonhára não podia ser tomado a serio, melhor era ter-se calado, do que vir inquietar um povo inteiro com tão ridiculos devaneios. Mas, e antes de tudo; acaso tal personagem existia realmente? Magna questão!

Ainda ha no Baleal a tradição de um rapaz padeiro que morreu doido por causa de encantamentos, e de encantadas, que ora lhe appareciam á borda dos regatos a pentear os cabellos de oiro, ora á tona d'agua nos poços, ora nas ondas do mar; até que, uma occasião em que elle estava dormindo encostado a um muro, se lhe enroscou ao corpo uma que andava em figura de cobra...

Na madrugada que se seguiu áquella noite tormentosa em que como doido deixára para sempre a capella da rua da Cruz, ainda no ardor da febre em que a anciedade o consumia, Claudio encontrava casualmente sobre a mesa um livro de Paulo Bourget, L'Irreparable. Leu e sentiu um subito despertar. Accordava, tinha encontrado a chave do enigma da sua existencia, a resolução de todas as duvidas.

Se sahia chegava se a todos, pedindo pão, com os cabellos em e um ar desorientado, de doido, que fazia rir. Perdera a timidez. Arrastava-se pelos amigos, que o achavam pittoresco, sempre a carpir desgraças, afflicto, cambado, exhausto, e cada vez mais pedinchão e mais gordo. Divertiam-se.

Valha-me Deus! não digo que elle esteja doido varrido... Elle conhece as pessoas e sabe o que diz... Mas n'este caso, minha senhora, tenha v. ex.^a paciencia, eu julgo que elle viu tanto a tal penitente como eu vi os milagres de Santo Antonio... Mas acredita n'elles!... Acredito, que é o meu dever... Pois então acredite tambem o sr. padre Manoel nos factos narrados pelo sr.

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