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Atualizado: 16 de junho de 2025


Quer o snr. Arthur Soares dizer-me com esse trecho poetico, que não gostou de que eu interrompesse a Rosinha?... Apreciava bem mais ouvir a franqueza de que sabe usar, do que escutar-lhe um subterfugio, aliás lindissimo na fórma... Eu, digo-lhe abertamente, snr.

Que poderia elle dizer-me... para augmentar a minha piedade? bastava ser nosso amigo de tantos annos... lembrar-me eu que o vi sempre ao de minha mãe... recordo-me dos affagos que elle me fazia, dos bons conselhos que me deu sempre, das consolações affectuosas com que alliviava as minhas maguas, desde que infelizmente casei. Tanto como isto era sobejo estimulo á minha pena.

Quem me déra encontrar o rapaz, que logo lh'o pergunto. Não diga isso, minha mãe. Ia fazel-a boa! Não conhece ainda o Jorge? Ora vem tu ensinar-me a conhecêl-o, a mim, que o trouxe a estes peitos, que o ensinei a fallar e a andar; vem dizer-me o que elle é. Então que achas tu? que elle se zanga commigo? E a mim que me ha de importar muito que elle se zangue.

Muitas vezes me fallou d'ella, como se falla de uma creancinha muito formosa, e d'uma irmã acariciada como filha. Quando Antonio Vaz morreu, a snr.ª D. Anna teria, quando muito, sete annos. Recordo-me dizer-me elle, dias antes de morrer, que seria menor a sua paixão de acabar tão longe dos seus, se a irmã estivesse em edade de comprehender a angustia do pae, e podésse consolal-o com os sentimentos do coração capaz de intelligentes lagrimas. «

E o mais é que vou achando ser horas de descançar... Vejo porém que não seria facil encontrar quem com zelosa dedicação governasse a casa alheia, e, se me é canceira o dirigil-a a despeito da velhice, tambem me é consolação o ouvir dizer-me a consciencia que devo trabalhar por não ver quem facilmente me substitua.

Offendem-me as tuas injustiças redarguiu Affonso soffreando a impaciencia Que direito te dou para tanto? Direito? queres, por acaso, dizer-me que estou em tua casa?! Essa pergunta é aviltante, Palmyra!... Onde está a tua intelligencia, a tua critica, e propriamente a tua vaidade? redarguiu Affonso de Teive Desconheço-te, estás a descer sem impulso estranho...

Vossa excellencia até hoje não me deu bastante afouteza para solicitar tamanha honra. quando quizer. As minhas portas estão francas a quantos portuguezes, realistas ou não realistas, quizerem visitar um portuguez que honrou sua patria! Ora o senhor, que saíu ha dois annos de Lisboa, ha de dizer-me se viu meninas mais galantes do que as minhas filhas!

Mas, se Maria Alexandrovna tem sido a propria a arguir-me de semelhantes relações! Tudo era dizer-me que era um mujik, parente de taberneiros e agentes de negocio! Ah! meu amigo, quanta coisa se diz sem pensar! Tambem sou sujeita a enganar-me. Não me tenho na conta de infallivel.

Que modo de me tratar! acudiu Maria Tu que tens, Domingos? Que queres dizer-me? Podes fallar, que a tua filha não entende injurias, se m'as queres dizer... A minha filha.... atalhou elle casquinando um froixo de riso por entre os dentes cerrados; e logo, arrugando a testa e alteando a cabeça com intimativa, bradou: Não me percebe!?

Ha dias me disseste: «Sabes tu o que é ter um Deus, que nos escuta, que nos reprova, que nos louva, que nos povôa o espaço onde a alma insaciavel do homem encontra um vazio horrendo, uma respiração afflictivaQuerias tu dizer-me que orasse?

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