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Atualizado: 14 de junho de 2025


Eu venho rogar a V. S.^a que comprehenda e tema a justiça divina manifestada na morte violenta de seu creado Manuel Fialho, homicida do innocente João Pacheco.

Afigura-te ao espirito, meu amigo, a mulher mais bellamente divina e mais divinamente fascinadora que possa existir: alta, esbelta, de corpo dotado de umas adoraveis redondezas triumphantes; cutis morena, avelludada; olhos negros e brilhantíssimos, como duas caçoilas de mysteriosos philtros embriagadores; cabellos muito pretos e ondeados, rescendentes a bôa olencia de selvática baunilha; um donaire, uma soberania inteira de magestoso porte e fidalga apresentação captivante, capaz de enleiar-nos em toda a série de crimes que ao humano pensamento é dado formular em dias de tôrvas reflexões e sinistras ebriedades peccaminosas: uma revelação pasmosa, um exemplar perfeitíssimo da mulher-unica, da mulher-incomparavel, o archétypo da elevação dos dotes, a civilisada manifestação das nossas lendárias yáras amazonicas!

A Divina Providencia causa á catastrophe para punir a atrocidade da injuria; o demonio escreve a anti-catastrophe; mas o effeito subsiste, o facto permanece, o som repercute e sôa em outro ponto e orgão, ás vezes no echo até á altura, que o Senhor fixa ao bramido para se reproduzir no decurso dos seculos, se um unisono accorda igualmente terrivel e medonho ou funesto e assustador até para o demonio que o gera e produz.

Nas relações puramente espirituaes, esses homens pios nem sequer imaginavam que o sacerdocio devesse associar-se como o ermo, e se abandonavam a sociedade civil, não deixavam por isso de acceitar e reconhecer a igreja. Nunca se persuadiram de que a instituição divina dos pastores fosse insufficiente para apascentar o rebanho.

«Inebriado pela seducção de seu olhar magnetico, e lisongeado pela magia de celestial encanto que me sorria ao longe por entre o anil da minha primavera; eu, atomo insignificante, ousei, um dia, alçar a minha fronte obscura para aquelle astro de divina poesia.

Approvação do Reverendissimo Padre Mestre D. Antonio Caetano de Souza, Clerigo Regular da Divina Providencia, Qualificador do Santo Officio, e Academico do Numero da Academia Real da Historia Portugueza

As calamidades a choverem-lhe, as injustiças dos homens a pôrem-lhe em duvida a justiça divina por se dizer que o homem tem fórma e similhança de Deus; elle a abster-se, a amputar-se, a desaggregar-se do bom da vida, e a temperar com fel alguma coisa melhor para offerecer ao céo o amargor d'ella e a reluctação com que a toma, degenerando e estragando tudo que os outros saboream.

O infinitamente grande leva a sua grandeza divina até vestir o infinitamente pequeno. O infinitamente pequeno é Deus procedendo, transformando. A Morte é o genio divino, tocado da treva, a simular aniquilamento...

Os meus filhinhos serão sempre os bens que Deus nosso Senhor me confiou. Minha irmã está debaixo da mesma divina mão. Ha de resignar-se, ha de santifical-a a saudade, incenso de lagrimas que o Senhor lhe ha de aceitar e retribuir em consolações... Susteve-se n'esta exclamação arrobada e ungida de santa resignação.

"Pois sabei, reverendo padre, proseguiu o architecto, atalhando o impeto erudito do prior, que este mosteiro, que se ergue diante de nós, era a minha Divina Comedia, o cantico da minha alma: concebi-o eu; viveu comigo largos annos, em sonhos e em vigilia: cada columna, cada mainel, cada fresta, cada arco era uma pagina de canção immensa; mas canção que cumpria se escrevesse em marmore, porque o marmore era digno della: os milhares de lavores que tracei em meu desenho eram milhares de versos; e porque ceguei arrancaram-me das mãos o livro, e nas paginas em branco mandaram escrever um estrangeiro!

Palavra Do Dia

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