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Atualizado: 25 de outubro de 2025
Minguado de recursos, ameaçado de completa surdez, agitado pelas nevroses continuas do seu temperamento, escondendo talvez no peito uma dôr mais que todas dilacerante, porque Leonor de Breuning havia desposado Wegeler, o amigo do maestro, a quem primeiro fizera a confidencia das suas apprehensões, viu-se Beethoven compellido a aceitar o lugar de mestre de capella do rei de Westphalia, Jeronymo Napoleão.
O Simão ia já levado nos braços d'uma, com a cabeça pendente no hombro d'ella, quando d'entre o povo, que seguia atraz, se ouviu este grito dilacerante: Ai! que elle é o meu filho! E uma pobre mulher da aldeia correu para elle afflicta com os braços abertos. Era a Josepha, que, n'esse dia, tinha vindo a Braga. Andava a mercar na feira umas camisolas, que ia levar ao filho.
A paixão nunca ali soltou o seu uivo estridulo e dilacerante. Ama-se, como se faz tudo o mais... correctamente. O homem é, primeiro que tudo, gentleman; a mulher é, antes de mais nada, senhora!
Na travessia dos dois mundos diversos a que este homem dedicou a viagem da sua vida, o mundo literário e o mundo judicial afigura-se-me ele, talvez, como um antípoda de si mesmo, ora imprimindo o indelével cunho da sua vigorosa e honesta individualidade em preciosos documentos para a dilacerante historia patológica da sociedade portuguesa neste agonizar de século, quando aponta o implacável índex do Ministério Público contra os altos réus de certas causas célebres, ora imprimindo nalgumas obras de pura arte literária, em que a elegância da forma é posta sempre ao serviço das emoções mais doces e das mais penetrantes, esse outro cunho, dessa outra individualidade que nele há, e tão diversa é, tão original e tão rara, tão contemplativa e tão terna.
Cada minuto que ia passando estalava-te uma fibra da alma, queimava-te uma particula do cerebro, escaldava-te em veneno dilacerante cada lagrima que te refluia dos olhos. Não era somente a honra perdida que te excruciava; era a mulher idolatrada que ainda vivia e já te pezava morta no coração. Ao passo que a mão de ferro da desgraça te batia no seio, tu ias acordando ao estrondo horrivel.
E n'um grito dilacerante, fugindo para junto da caverna: Ai! não! deixa-me em paz! Não! não! Não quero vêr! E resvalando o corpo ao longo dos penhascos, cáe de bruços no chão, o rosto occulto nas mãos, gemendo, offegante. MARIA mais compadecida agora, mas com a voz repassada de austeridade: Insultáste-me ha pouco ainda. Eu tudo esquéço. Tenho a razão bem clara, e tu és um possésso.
«Finalmente entrou. «Que espectaculo tão novo para mim foi esse que eu divisei! Das trevas, que envolviam a casa, saiam gemidos abafados, soluços horrendos, murmurio dilacerante, reflexo pavoroso do sussurro dos condemnados do inferno accumulados na tenebrosa géhenne que Dante visitou.
Soluços mais rapidos de minha irmã fizeram-me esquecer esta série de reflexões, voltaram-me para o leito onde estertorava já a doce companheira da minha innocencia. Acabei de comprehender este redobramento de chôro, vendo acercar-se alguém com uma véla accesa, que foi posta entre as mãos afusadas e lividas da moribunda. Minha mae ia morrer! Oh dilacerante, immensa dôr trazida por esta convicção!
As arvores meneavam as suas folhudas copas impellidas pelo sopro da viração; a luz das estrellas tremia no ceu azul, e os seus pallidos raios, coando-se por entre os ramos, illuminavam frouxamente a alva fronte de Adelaide. Subito soou um grito de mulher ancioso e dilacerante.
«Obrigado disse o gato. Oxalá que um dia eu te possa ser util. Aonde vaes tu? «Procurar trabalho. Se queres, anda comnosco.» De boa vontade. Os quatro viajantes puzeram-se a caminho. Ao cahir da tarde, ouviram um grito dilacerante, e viram uma raposa correndo a toda a brida com um gallo na bocca. «Agarra! agarra!» bradou o pequeno ao cão.
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