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Atualizado: 25 de outubro de 2025


A sr.ª D. Eugenia dir-me-ha o que tenciona fazer se o seu conde não apparece. Não apparece! exclamou ella atribulada. Póde não apparecer, minha senhora, e não ha motivo para que vossa excellencia o considere descuidado, covarde, ou traidor. Então que eu hei de fazer?! tornou Eugenia, pondo as mãos com dilacerante angustia.

Escabujou em ancias muito afflictivas, pedindo a Deus com dilacerante esforço que lhe abreviasse o transe. Rompeu em soluços; e, suffocado pelo choro ou por um golfo de sangue, arrancou da vida n'um estremecimento instantaneo. Deolinda ouviu o murmurio rouco d'esta convulsão da morte, e voltou a face para onde suppunha que estava o pai. Chamou-o. Sentou-se no leito com supremo esforço.

Aos pés d'elle, sob o seu triste olhar meditativo passa em turbilhão vertiginoso, cahe no espaço vasio, ou rasteja dolorosamente a humanidade inteira, na sua teima feroz de viver, de viver atravez da lucta dilacerante, de viver despedaçada, torturada, sangrenta, com espasmos violentos de gozo que fazem soffrer mais do que as dôres, com agonias d'alma que lembram arroubamentos de extase!..

E deixou cair a cabeça sobre o peito, mergulhada na sua agonia dilacerante. E a Morte arrancou o pequenino açafroeiro, e foi transplantal-o no jardim do paraiso. *O ouro*

Á escravidão absoluta a que o nosso sexo se curvou sob o imperio de religiões extinctas, á bruteza dilacerante em que elle viveu submerso entre as sombras das idades barbaras, succedeu e succedeu providencialmente a apotheose da mulher divinisada pelo christianismo, aureolada por aquella poesia artificial, exageradamente requintada e platonica dos trovadores da Edade media, e aquella abnegação amorosa e idealista dos paladinos da cruz!

Pobre scismador, que sentia dentro do craneo a chamma dos predestinados para a gloria e no peito a urna embalsamada d'um coração sem macula, com que inexplicavel melancolia, e porque longas horas de dilacerante angustia, não veria elle destacarem-se, nos campos visinhos, sobre o céo pardacento do outomno, os troncos das arvores cada vez mais despidos e solitarios!

Oh! felizes dos simples, porque elles não conhecem esta dôr dilacerante de duvidar, esta ancia amarga de saber, esta inquieta curiosidade de prescrutar todos os mysterios, de sondar todos os recessos sombrios do pensamento!

O seu sonho bello e radioso sonho, talvez nunca realisado seria a pacificação da alma moderna, tão desordenada, inquieta e dolorida n'este momento, de que, todos mais ou menos, sentimos em nós a repercussão dilacerante!

«E elle agitava-se na cama, erguia as mãos supplicantes, procurava limpar a fronte, debalde! porque a horrenda chuva cahia incessante, incessante, e alastrava em nodoa immensa, que parecia o funebre sêllo da reprovação de Deus. «E das peças de oiro saía um concerto dilacerante! concerto composto de gritos, de soluços, de blasphemias, e de imprecações!

O pobre rapaz ia preparado para uma scena dilacerante; esperava assistir á agonia do velho. Tremiam-lhe as pernas ao aproximar-se do leito. D. Luiz percebendo-o chegar, dirigiu-se-lhe com voz debil mas firme:

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