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Atualizado: 17 de maio de 2025
Como te disse, Jenny, principiou Carlos, procedendo áquelle extemporaneo almoço, ás horas a que muita gente encetava a séria e importante tarefa da digestão do jantar hontem correu-me a noite mais agradavel que de costume. Sim? Então que te succedeu? Eu te conto. Levantamo-nos da mesa ás onze horas; foi um longo jantar, ao qual os brindes continuados não deixaram nunca desfallecer a animação.
As meninas procuram ás vezes arrancal-o ao torpôr da sua digestão ou da sua ignorancia, ambas egualmente crassas: Padre José, esperte! não se faça ainda mais mono do que é; scintille para ahi um boccado; tenha faisca, ainda que seja em latim, ou em canto chão!
Em tal ignorancia, como chegar á realisação dos meus ambiciosos sonhos, que todos eram de vêr em letra redonda a minha «letra de mão»?! Tive por unicos auxiliares da minha ambiciosa quanto ardua empreza, a muita leitura, de boa ou má digestão, o muito ouvido, a muita vontade, e a muita audacia, que é o fructo da ignorancia.
Deixemos, pois, Henrique de Souzellas entretendo com a tia Dorothéa a mais pacifica das conversas que podem auxiliar a digestão de um jantar; deixemol-o no tranquillo recinto de Alvapenha, e vamos associar-nos a um dos nossos recentes conhecimentos, que é Augusto, o mestre de Marianna e de Eduardo, aquelle pallido rapaz que entrevimos na sala da casa do Mosteiro.
Os auctores e collaboradores d'essa gloriosa empreza, acabam em santa paz a digestão do festim, e um muito a meu contento que seria a condemnação do proprio decreto em que foi lavrado, se não fôra uma ficção constitucional, passa um golpe de esponja sobre a logica de uma situação!
Que horror!... bem sei! bem sei!... Visões, visões talvez! Mas preso e adoro Estes sonhos vermelhos e côr do ouro De luta, vida e Acção... Se não fosse inda a crença santa e ardente!... Deixa-me louca em paz e emfim consente Que faça a digestão!... Quando é que emfim virá o claro dia, O dia glorioso e suspirado! Que não corra mais sangue, esperdiçado Á luz do Sol que os mundos alumia?!
O tio Patricio, o antigo, negociante da Praça, muito liberal, e que quando passava pelos padres rosnava como um velho cão de fila, dizia ás vezes ao vêl-o atravessar a Praça, pesado, ruminando a digestão, encostado ao guardachuva: Que maroto! Parece mesmo D. João VI!
Ia apertando a sobrecasaca contra o peito e invejando o casaco do Visconde, comprido, felpudo, de grande golla, que se podia levantar e abrigava as orelhas do frio. O Visconde subia o Chiado devagarinho, com as mãos nas vastas algibeiras, tirando do charuto abundantes fumaças, com aquelle sorriso de satisfação, que dá a certos parvos de bom estomago a digestão de um bom jantar.
Respiro desafogadamente, e completo a digestão de uns succulentos pedaços de boi, que triturei sub tegmine fagi. «Se vens assim, melhor fôra que não viesses. Eu queria que me entendesses, como creio que me entendem, ha tres dias, estes rumores da floresta. Escuta!
Mas olha que me arrisco a muito, obedecendo-te!... O teu dever é esse... Antes que todo es mi dama, diz Calderon de la Barca; e, se te não arriscares, e tudo sacrificares ao meu prazer, fraco amor me tens. Isto é apenas irrisorio, mas desculpavel. Todos temos na vida a má digestão de um pedaço de Gamarra.
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