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Dizer-se... nem a toda a gente. Eu disse-o a minha mãe, e ella perguntou-me cousas estranhas para mim... Se não fosse ella, isto que lhe disse com difficuldade, não teria duvida em dizêl-o ás minhas mestras do collegio, por que não sei onde está o mal d'este desejo. Não tem nenhum... Diga-me, senhora D. Assucena, sua mãe prohibiu-a de manifestar o bom conceito que v. exfaz de mim?

O homem tem fibras de soldado velho: accordou, viu-se bom, e , e foi tratar da sua vida, ou da vida do official de quem é camarada... Deixêmos essas tristezas, que passaram, e diga-me a minha querida protegida se ha por aqui abundancia de trabalho, e o dinheiro preciso para as suas pequeninas necessidades... Laura Não me falta cousa alguma, graças á sua valedôra protecção, sr. tenente...

Se não morreu... ha-de estar vivo por força, meu senhor... Julio reconheceu n'esta resposta o espirito velhaco do antigo sapateiro. Diga-me: o que é feito de D. Carlota e do padre Anselmo? interrogou Julio a meia voz. O pedinte, surprehendido, encarou o seu interlocutor e de repente, como se a memoria se lhe tivesse avivado, exclamou: Ora espera! Vossa incellencia é o sr.

Chama-se... esquece-me agora... v. s.ª de certo não conhece, ainda que eu lh'o diga... é um rapaz do commercio, que mora.... Sim, onde mora? Diga-me a rua, que eu o auxiliarei na recordação do nome, porque sei os nomes de todos os pretendentes de Carlota. Mora na rua de?... Na rua... de... ora que cabeça esta!... O senhor atrapalhou-me de tal modo que me fez perder...

Um homem não arranca ao seu espirito d'estas perolas sem as ter em sentimento e em amor. E o alto calor d'um grande, d'um immenso coração póde cristallisar taes diamantes; o fogo sómente do craneo não produz d'estes milagres d'inspiração: Não se é no fim de tanta magoa, Senão diga-me alguem que allivio é este Que sinto, quando á abobada celeste Alevanto os meus olhos rasos d'agoa.

P. E a morte repentina pressente-se horas, ou minutos antes? E não podem os proprios medicos morrer de repente, sem que suspeitassem o que lhes ia acontecer? E. Mas o cão uivou! P. Diga-me ca o menino uma cousa. Em casa d'esse homem, que falleceu, não tem estado mais ninguem doente? E. Estiveram doentes dois filhos. P. E a mãe mandou chamar medico para os tratar? E. Mandou, sim, senhor.

Isso não é difficil, senhor Morgado, dizia o abbade tomando tranquillamente a sua pitada. Que não ha forcas em Portugal... Então era uma indignação do Morgado. Não havia forcas? E porque não? Porque tinhamos um governo livre e um rei constitucional! Que se se seguisse a vontade dos padres, havia uma forca em cada praça e uma fogueira em cada esquina! Diga-me uma coisa, snr.

Ouçamol-os: Diga-me muitas vezes que não sonho, querida prima, e que não é encantamento, ou uma nova crise da minha loucura, este celeste deslisar da existencia ao seu lado...

Innocente, sim! E se não, diga-me qual é o meu crime, a minha culpa, o meu peccado!... Ainda m'o pergunta! o esqueceu, talvez, como pôde esquecer que invocára, n'um momento de hypocrisia, a memoria sacratissima de sua mãe, para me fazer um protesto d'amor! Oh! muito, eu... bem que não tenho forças para tanto!... soluçou ella, inundada de lagrimas.

O Silveira poisára a pena e erguera uns grandes olhos de esperança para o generoso interlocutor, seguro senhor agora da sua grata simpatia, e que com abandôno familiar, sentando-se: Diga-me, meu amigo... êle a rèpública portuguesa sempre suprimiu as condecorações? Suprimiu tudo!

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