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A bella maçã assada! nunca me escapa! Grande dona de casa, meu amigo, rica dona de casa, a nossa S. Joanneira! Grande dona de casa! Ella ria; viam-se os seus dois dentes de diante, grandes e chumbados.

Roçavam no veludo as guarnições das rendas; E, muito embora tu, burguez, me não entendas, Fiquei batendo os dentes de terror. Sim! Por não podia abandonal-a em paz! Ó minha pobre bolsa, amortalhou-se a idéa De vel-a aproximar, sentado na platéa, De tel a n'um binoculo mordaz!

Talvez, nas suas horas de tédio, o recorde e até careça d'elle, como se recorda e se carece, em determinados momentos, de uma historia interessante ou de um fragmento de poema; mas, durante os parentesis da realidade, que são os maiores da vida, precisamos todos, e ella tambem, coisa mais substanciosa e mais pratica: o gastrónomo, carne fresca e appetitosa que desfaça nos dentes; e o amante, carne mais fresca e mais appetitosa que lhe palpite nos braços!

O peito bem arcado, de folego fundo, como um folle de forja; as mãos ainda escuras, asperas, apesar do longo contacto com a alvura e doçura das hostias; o carão côr de couro curtido, com um sobre-tom azul nos queixos escanhoados; a corôa livida entre o cabello mais negro e grosso que pellos de clina; os dentes escaroladamente brancos tudo n'elle pertence a essa forte plebe agricola de onde sahiu, e que ainda hoje em Portugal fornece á Egreja todo o seu pessoal, pelo desejo de se alliar e de se apoiar á unica grande instituição humana que realmente comprehende e de que não desconfia.

Renan, e em que elle se mostra, como sempre, o enternecido e erudito vigario de Nossa Senhora da Razão; e temos, emfim, um casamento de paixão e luxo, o do nosso esculptural visconde de Fonblant com mademoiselle Degrave, aquella nariguda, magrinha e de maus dentes, que herdou, milagrosamente, os dois milhões do cervejeiro, e que tem tão lindamente engordado e ri com dentes tão lindos.

As luzes das velas arquejavam, afflictas. E, ensopado em suor, entre as prégas da cortina, percebi a titi caminhando para mim, lenta, livida, hirta, medonha... Estacou. Os seus frios e ferozes oculos trespassaram-me. E através dos dentes cerrados cuspiu esta palavra: Porcalhão! E sahiu. Rolei para o quarto, tombei no leito, esbarrondado. Um rumor d'escandalo acordára o casarão severo.

41 "Mas moura enfim nas mãos das brutas gentes, Que pois eu fui..." E nisto, de mimosa, O rosto banha em lágrimas ardentes, Como co'o orvalho fica a fresca rosa. Calada um pouco, como se entre os dentes Se lhe impedira a fala piedosa, Torna a segui-la; e indo por diante, Lhe atalha o poderoso e grão Tonante.

Arthur cantava enternecido, o olhar vago; mas nos intervallos, durante o acompanhamento, sorria em redor e na sua boca cheia de sombra viam-se os restos de dentes pôdres.

87 Andam pela ribeira alva, arenosa, Os belicosos Mouros acenando Com a adarga e co'a hástia perigosa, Os fortes Portugueses incitando. Não sofre muito a gente generosa Andar-lhe os cães os dentes amostrando. Qualquer em terra salta tão ligeiro, Que nenhum dizer pode que é primeiro.

Vamos á biographia da pessoa, e veremos que boa alma se nichou n'este hediondo envolucro. João foi cachôpo para o Brasil, e estreou-se n'uma loja de molhados, onde grangeou renome de rapaz videiro e possante. Abraçava uma talha de azeite de tres almudes, e aguentava com ella do armazem para a loja, sem impar. Levantava do sobrado para o balcão o peso das tres arrobas com os dentes.

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