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Atualizado: 14 de julho de 2025


Depois d'aquellas façanhas e de outras, deixou-se inlear no amor de Dalila, á qual declarou que a verdadeira causa da sua força consistia em ser dedicado a Deus e em não lhe terem jámais cortado os cabellos; Dalila, senhora de tal segredo, fez com que Sansão adormecesse nos seus braços e, vindo os Philisteus, cortaram áquelle os cabellos, pelo que perdeu a força e foi aprizionado.

Mais tarde adormecendo no regaço de Dalila achou-se ao acordar tonsurado, fraco, despresivel, cahido nas mãos dos seus inimigos. Eterna lição para aquelles que se deixam embalar e adormecer ao som enervante da voz d'uma mulher ainda a mais sinceramente dedicada! Não trouxe esta historia para lhe fazer a affronta de a comparar á lendaria sereia do forte e ingenuo nazareno.

Sempre que a lia, nada me impressionava tanto como a grandeza do amor d'aquelle homem. Achava-o tão nobre adormecendo nos joelhos de Dalila cuja traição conhecia, indifferente á miseria que o esperava, e adorando-a apesar de tudo!... que me pareciam bem pequenos os que calculam até que ponto as leis sociaes lhe permittem que chegue o coração. Adeus!

Diziam os seus confederados na loja: que Victor Hugo, restituido á bandeira que desertára por amor d'uma ingrata Dalila, nunca fôra tão Samsão na força do verbo, tão Hugo na energia das figuras, tão republicano na medula dos seus ossos.

Um amor excessivo aterra-nos e confunde-nos. Os extremos são sempre anomalias, mais ou menos perigosas, na vida humana. Un groupe de Dalila et de Sanson avec celui de la farouche Judith serait toute la femme expliquée. Ai! mulheres! mulheres! De todos os mysterios, que Deus ha creado, vós sois o maior d'elles, talvez!... E quem poderá comprehender-vos, com effeito?!...

Hontem no theatro de D. Maria primeira representação da Magdalena, especie de Dalila, de Octave Feuillet, localisada entre o Arco do Bandeira e o da Rua Augusta, como presente malicioso de Pinheiro Chagas ás curiosidades do chic, na Baixa. N'este drama ha tres typos principaes: O amante Um Hamlet de aldeia, um Conrado, um cavalleiro negro de Figueiró dos Vinhos.

N'esse capitulo, naufragado no cachôpo da moral, tinha eu uma gorda nota comprovativa da minha opinião ideologica a respeito de mulheres, rica de historia antiga, em que, sabe Deus com que vigilias, entravam Salomão e Dalila, Pericles e Aspazia, Tibullo e Lesbia, Ovidio e Corina, tudo pessoas que amaram como se ama d'uma até quarenta vezes na vida, com todo o ideal arrobado dos anhelitos da adolescencia, com a pura, candida, e immaterial do amor de Voltaire a madame du Châtelet, do amor de Larochefoucault a madame de Lafayete, do amor da minha visinha do terceiro andar, que, ás duas horas da noite, desce, com uma caixa de lumes-promptos, a desandar a chave, que teima em chiar, apesar do azeite prévio, quando um Romeu de capote de mangas lhe assobia a cavatina do «Trovador». Tudo isto, e muitas cousas mais, vinham na nota, que prometto embetesgar na primeira cousa que escrever, ainda que seja um artigo sobre o pulgão da batata.

Viu desfilarem, uma por uma, todas as mulheres fataes, desde Dalila até Florinda, a forçada do conde Julião; e, no couce de todas, a phantasia febril da insomnia afigurou-lhe Adelaide.

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