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Atualizado: 14 de junho de 2025


E d'alli enviou logo o Infante D. Pedro á Rainha o doutor Vasco Fernandes, pedindo-lhe por mercê que assessegasse o corpo e o coração no reino, em que seria servida e acatada como era razão, e não ouvisse máos conselheiros que a moviam para cousas que eram muito dano de sua alma, e grande quebra de seu estado, e assi o Infante em nome d'El-Rei mandou publicamente deffender a alguns fidalgos e outras pessoas que se logo juntaram com a Rainha, que sob graves penas a não conselhassem nem induzissem para o contrairo do que cumpria ao bem, paz e assessego de seus reinos, de que os mais por serem confiados em suas esperanças vãs, faziam pouca estima.

Pelo qual muitos entendidos se afirmaram, consirado o pouco provimento que El-Rei tinha, e o muito que para tal empreza lhe era necessario que não podera haver, se o Infante não sahira de Coimbra, que El-Rei por aquelle anno não podera cerca-lo, e que o mais de dano que lhe podera fazer fôra comete-lo de passagem, o que ao Infante segundo estava percebido, trouxera mais honra que dano nem perigo.

E ao outro dia quarta-feira pela manhã, os mouros sairam todos com suas mulheres, filhos, e fazendas sem algum receber nojo, dano, nem alguma outra semrazão, de que os mouros vendo tanta e tão segura verdade nos christãos, tomaram em seu mal muito conforto.

De tanta voz o accento temeroso Na outra parte do rio retumbava; Quando, da phantasia O silencio rompendo, assi dizia: Corre suave e brando Com tuas claras ágoas, Sahidas de meus olhos, doce Tejo; de meus males dando, Para que minhas mágoas Sejão castigo igual de meu desejo: Que, pois em mim não vejo Remedio, nem o espero; E a morte se despreza De me matar, deixando-me á crueza Daquella por quem meu tormento quero; Saiba o mundo meu dano, Porque se desengane em meu engano.

Sentia-se fraco de forças e não se cançava em procurar aperfeiçoar-se. O proprio poeta o confessa lealmente em o soneto com que fez acompanhar a remessa do seu terceiro manuscripto de versos ao principe D. João, filho de D. João III, espirito culto prematuramente apagado. Tardei, e cuido que me julgão mal, Que emendo muito e que emendando, dano.

E se de tão suaves desfavores Penando vive hum'alma consumida, Oh que doce penar! que doces dores! E se huma condição endurecida Tambem me nega a morte por meu dano, Oh que doce morrer! que doce vida! E se me mostra hum gesto lindo humano, Como que de meu mal culpada se acha, Oh que doce mentir! que doce engano!

Cuja morte que logo a El-Rei D. Affonso foi notificada, pôs a elle e a todolos portugueses em publico nojo e muita tristeza, com que deu suspeita aos franceses de o haverem por contrairo, e esteve em condição para d'elles receber por isso mais dano e perigo, que bom trato nem serviço.

Muitas vezes dizendo estou comigo Que, pois he tal a causa de meu dano, He justa a guerra, he justa a paz que sigo. Amor, que em sonhos vãos do pensamento Paga o zêlo maior de seu cuidado, Em toda condição, em todo estado, Tributario me fez de seu tormento.

6 Este, de quem se os Mouros não guardavam, Por ser Mouro como eles, antes era Participante em quanto maquinavam, A tenção lhe descobre torpe e fera. Muitas vezes as naus que longe estavam Visita, o com piedade considera O dano, sem razão, que se lhe ordena Pela maligna gente Sarracena.

Virgem, horto cercado, alto e defeso, Rico ramo do tronco de Jessé Que milagrosamente enflorece, Custodia preciosissima da fe Que toda junta tivestes em peso Quando um e o outro sol sua luz perdeu; Rompão os meus sospiros o alto ceo, E a vos cheguem, senhora, Que assi voa de ora em ora Envolto n'este cego e basto veo; De dia em dia, vou me de ano em ano, A minha fim chegando Dessimulando a vergonha e o dano.

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