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Atualizado: 23 de junho de 2025


Voltei a Lisboa, meu amigo. O inverno passou, muito sêco e muito azul. Eu trabalhei nas minhas Origens do Utilitarismo. Um domingo, no Rocio, quando se vendiam cravos nas tabacarias, avistei dentro dum copé a divina Elisa, com plumas roxas no chapéu. E nessa semana encontrei no meu Diário Ilustrado a notícia curta, quási tímida, do casamento da Snr.ª D. Elisa Miranda... ¿Com quem, meu amigo?

Jacintho replicou, com uma decisão furiosa: Ámanhã troto, mas para baixo, para a estação!... E depois, para Lisboa! E subiu a gasta escadaria do seu solar com amargura e rancor. Em cima uma larga varanda acompanhava a fachada do casarão, sob um alpendre de negras vigas, toda ornada, por entre os pilares de granito, com caixas de pau onde floriam cravos.

Confusamente se lembrava ela de um moço que um domingo a cruzara no adro, a esperara ao portal da igreja, com um molho de cravos na mão... Seria êsse? Era de nobre parecer, muito pálido, com grandes olhos negros e quentes. Ela passara indiferente... Os cravos que segurava na mão eram vermelhos e amarelos... A quem os levava?... Ah! se o pudesse avisar, bem cedo, de madrugada!

Dentro d'esta berlinda encantada destacava o busto gracioso da princeza, que cingia o manto de côrte sobre um vestido de velludo vesuvio, bordado a cravos de varias côres. Esta visão encantadora, que o sol parecia rodeiar de reflexos phantasticos, não tinha ainda desapparecido, e outra, verdadeiramente féerica, attraía o olhar. Era a carruagem do rei.

Apesar de jantar tão intimo serviam, com a louça da China, os famosos talheres dourados da baixella do tio Melchior. E duas jarras de Saxe transbordavam de cravos brancos e amarellos, côres heraldicas dos Ramires.

«Talvez queira vingar-se! Não. Não queria vingar-se. Clara veiu a Lisbôa, soube-o mais tarde, atraz d'um comprimario de S. Carlos, seu amant de coeur. No jardim, a tarde de oiro era perfumada pelas rosas e pelos cravos. Nos canteiros, os cravos levantavam-se impertinentes, risonhos, em delgadas hastes.

E eu, que móro além, fui a correr buscar esta faca. Não sei se foi Deus quem mandou... está morta? E sorria, espectrando na lamina o Deus suave das creanças... A victima era um bocado de marfim e oiro, abandonada no chão, entre a serguilha grossa do vestido, a borbotar do peito alvo cravos de sangue.

Rosas a recordar teu risonho futuro, A tua juventude os cravos em botão, O martyrio o finar na dôr tão prematuro, O cypreste a lembrar teu grande coração! Angra do Heroismo, 9-9-88 Campeia a tyrania, esmaga, oprime, E da vontade o despota faz lei, Do povo a justa voz cala, reprime, Ou dictador, ou presidente, ou rei.

Está-se a Primavera trasladando Em vossa vista deleitosa e honesta; Nas bellas faces, e na boca e testa, Cecens, rosas, e cravos debuxando. De sorte, vosso gesto matizando, Natura quanto póde manifesta, Que o monte, o campo, o rio, e a floresta, Se estão de vós, Senhora, namorando. Se agora não quereis que quem vos ama Possa colher o fructo destas flores, Perderão toda a graça os vossos olhos.

Todos estes accessorios, com excepção do bom e do mau ladrão, se encontram ainda representados nos crucifixos do seculo VIII. O sacrificio da crucifixão e os crucifixos do seculo IX até ao XII, apresentam Christo na mesma attitude que nos seculos precedentes. Os pés conservam-se ainda com dois cravos, mas afastados um do outro e assentes geralmente em um suppedaneum.

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