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Atualizado: 8 de junho de 2025


N'este tempo foi a cidade de Rodes cercada de turcos, e posta em grande afronta, sendo Gram Mestre D. Frei Pedro d'Ahábusam, a cujo socorro foi d'estes reinos D. Diogo Fernandes d'Almeida que trazia o habito da dita Ordem, e era eleito para ser como foi Prior do Crato, e foi bem armado e aparelhado, e no caminho e em Rodes ganhou muita honra, sendo ferido pelejando com gallés, e fazendo ricas presas como homem de nobre sangue, a que em todas suas cousas d'antes e depois nunca falleceu discressão, bondades, e grande esforço de coração.

Por isso, em quanto perseguia o prior do Crato, tentava por escripto persuadir D. Catharina de Bragança que cedesse de todo o direito á corôa, contentando-se com ficar o duque senhor do Brazil, onde poderia tomar o titulo de rei, e em Portugal com a administração perpetua do mestrado de Christo. A duqueza, porém, na sua resposta regeitou estas offertas por si e por seu marido.

De como o Regente determinou pôr cêrco ao Crato e ás outras fortalezas do Priol, e a que pessoas os cêrcos foram encommendados

Os hespanhoes no Crato!... Uma batalha sem logar sabido!... Um almocreve invisivel!... Meninos, soceguem! Tia Brizida, alma até Almeida! Romão Pires, enfie-me na baínha esse eterno chifarote, espanto e censura viva das espadas de hoje!...

Sabemos que elle expirou nos carceres da torre de Belem, legando a seus filhos odio figadal a Castella. D. Rodrigo vingou-o; e mais heroicamente o haveria vingado, se não recebesse como prelado do Porto, Braga e Lisboa as mitras da mão dos Philippes. De D. Pedro da Cunha dizia o prior do Crato, na sua carta a Gregorio XIII: «... Mas as cãs de D. Pedro da Cunha foram acaso mais veneradas?

E mais nada. Cypriano, Ciprião ou Scipião. O leitor conhece o valente governador da ilha Terceira, o portuguez intransigente com Castella, o partidario inflexivel de D. Antonio, prior do Crato, que reinou uma hora em Santarem, outra hora em Setubal, a derradeira hora entre a plebe de Lisboa. Onde elle reinou deveras foi no coração e na consciencia dos seus raros amigos.

Sabia o confidente do rei de Hespanha que a maioria dos mosteiros pendia ao duque de Bragança, ou ao prior do Crato; e, entre os mosteiros mais temiveis na propaganda a favor de monarcha portuguez, estremava-se, quando o cardeal-rei falleceu, o convento do Belem.

Indignado pelas atrocidades commettidas, mandou logo o prior do Crato e o barão de Alvito com largos poderes para inquirirem dos crimes e castigarem os culpados. Presos os mais notaveis e julgados summariamente, foram muitos condemnados á morte, e entre elles os dous frades, que haviam promovido e patrocinado aquella festa de sangue.

Diogo Fernandes aceitou a embaixada; mas segundo o que d'elle se suspeitou, elle a não cumpriu como devera; porque chegou sómente a Alter do Chão, uma légua do Crato, e d'alli se tornou para Santarem, sem obrar nada do que lhe mandáram; dando por razão que alli fôra por maneira informado da tenção da Rainha para não fazer nada do que lhe ia requerer, que houvera por escusado ir mais adiante; mas a geral opinião foi que por ser casado com uma filha do Priol do Crato, elle era sabedor de todolos movimento passados, e que folgou de não fazer por si cousa em que a Rainha recebesse nojo nem desserviço contra seu sogro.

E se não, vede a estimação que fizeram os reis catholicos do nosso prior do Crato D. Diogo Fernandes de Almeida, quando estando elles sobre Granada, e o prior sendo embaixador d'el-rei de Portugal, o ajudou a combater valorosamente tirando com muitos louvores d'aquella batalha feridas; e querendo-o el-rei desviar antes, porque não convinha ao cargo que trazia, lhe respondeu que, se o officio lh'o defendia, o sangue, e o animo o obrigava.

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