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Atualizado: 5 de junho de 2025


Familia, patriotismo, cohesão e unidade nacional e politica, religião, amor de dignidade, nobreza de sentimentos elevação de ideias, aspirações de gloria e a propria liberdade... tudo havia desapparecido, abysmando-se em completa desordem e anarchia, na immensa cratera, que a espantosa erupção revolucionaria acabava de rasgar no seio da França.

Outro relampago... Estava ainda! não me fugiu, não se moveu, tinha os olhos mergulhados nas trevas onde me vira. Cahiam as primeiras gottas de chuva, e eu não as sentia. O que eu queria era relampagos; queria o facho sulfureo da tempestade; queria a erupção d'uma cratera; queria o incendio do mundo para vêl-a, maior do que a minha imaginação a creára, maior que o terror d'aquelle quadro!

Debaixo da ferradura magica as aguas tomavam a dureza do diamante: a terra oscillava, e mil faiscas, saltando da cratera dos vulcões, vinham coroar o rei do fogo. Ao romper da aurora o corsel retrahiu-se, e estacou. Apontava o dia no topo de uma cruz de pedra. Não passou d'ali. Á medida que ia aclarando a manhã adelgaçavam-se-lhe as formas e do primeiro raio de sol dissolveu-se desfeito em fumo.

Acolhia-as com gemidos profundos, ecchos dolorosos e repetidos, uma segunda cratera, inçada de picos e rochedos, que parecião erguer-se, e pretender, como os Titães antigos, escalar os céos, resvalando-lhes pelos flancos raios repentinos de luz, que produzia o reflexo do sol por entre a fumaça das aguas, e que se afiguravão de longe verdadeiros coriscos durante o dia, e edificios de pedra alvissima através da escuridão da noite.

Eu mesmo, que apenas segui de longe toda essa altivola mocidade academica, ouvindo reproduzida a distancia a sua voz no phonographo litterario da Folha e de uma boa dezena de poemas, eu que senti rolar até mim a lava candente do vulcão sem assistir ás tempestades explosivas da cratera, eu proprio experimento a vaga nostalgia da Coimbra d'aquelle tempo vendo envelhecer em Lisboa, na prosa da burocracia, do fôro, do professorado e do parlamento, os poetas que ha vinte annos constituiam a ala victoriosa dos novos commandada por João Penha.

Aquella é verdadeira paixão que ora se refrigera com orvalhos do céo, ora se calcina nas labaredas do inferno. A paixão de José Francisco era assim. Ha pouco vimos aquella alma a derramar-se em blandicias de Petrarcha; agora arripia o vêl-a a espirrar coriscos da cratera que referve dentro.

O badage levantou-se bruscamente da estadella, correu as vistas pelas douradas paredes da sala e dirigiu os passos para o lumiar da porta. Aquelle palacio escaldava-lhe a cabeça como se o abrasasse a cratera de um volcão.

Contrapunha-se-lhe agora o oceano, que sabia gemer tambem como as mattas reconditas, alvoroçar-se como a cratera dos saltos, roncar e enfurecer-se como o jaguára, e o surucucú, e mudar constantemente de physionomia, situação, e colorido, como a varia atmosphera que rodeia a creatura humana.

Quizeste porventura desafiar a eterna justiça, e convocar a combate o Regedor dos mundos? Se na tua maldade e soberba assim o pensaste, sabe que baldada foi a profanação da sepultura. Se nos confins da terra sumisses o morto; se o escondesses nos abysmos do oceano; se o arrojasses na cratera de um volcão encendido, Deus o havia de divisar.

Desvairada pelo infortunio, assaltada por uma visão sinistra e cruel, aquella extremosa mãe vendeu a sua casa em Bemfica, que lhe era recordar amargo d'uma felicidade radiante e fallaz, e recolheu-se a um convento, onde vive ainda hoje, acompanhada pela resignação, e alimentada pela virtude esperançosa de que um dia se irá reunir no seio do Creador áquelles dois martyres bemaventurados, a quem o vulcão das paixões sorveu para sempre na sua cratera de fogo.

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