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Atualizado: 24 de julho de 2025
Todos em roda se mexeram, como acordando, nas gastas cadeiras de verga onde os estendera somnolentamente o silencio e a ociosidade da arrastada tarde de verão. E o Mendonça, excitado, contou que desde as duas horas e meia Gonçalo Mendes Ramires, «em carne e osso», se conservava fechado com o Cavalleiro, no Governo Civil, n'uma conferencia magna!
E vocemecê calou-se com o conhecimento d'esse crime? Eu.. tive mêdo que elle me fizesse o mesmo a mim, e calei-me... Nem mesmo contou ao padre Hilario o que presenceou? Eu nunca mais o tornei a vêr... O sr. padre Anselmo disse-me que ia ter com elle á Covilhã e nunca mais vi um nem o outro... Por isso eu digo que elle o foi matar!... A velha suspirou afflictivamente.
A Jenny, que andava inquieta e os vigiava, muita vez me contou essa noite ultima. Chovia imenso. Ela mesma lhes serviu o chá. Meu pai, como de costume, bebeu gin. Mas nessa noite foi brutal o que bebeu. Minha mãe, com uns olhos de aura histérica, dava-lhe as mãos a beijar, encorajava-o...
E com uma eloquencia febril, contou em rapidas palavras tudo o que lhe succedera nos desoito annos decorridos e que o leitor não ignora, por já lh'o ter ouvido contar a Gustavo de Magalhães.
Do pedido?... Ah! sim... Fallas do casamento?... Mas se elle já se não faz? Se foi a propria mãe de Clemente que me contou d'esses amores entre ti e meu filho? Oh! não póde ser! exclamou Bertha, consternada. Como havia ella de saber?... Como podia ella dizer isso? O mesmo Jorge lh'o revelou. Jorge!... o snr. Jorge!...
Protesto, sr. presidente, protesto contra a suja aleivosia cuspida na sombra de um principe ausente, indefeso e respeitavel como todos os desgraçados. Que historia villã é esta? Quem contou ao sr. dr.
Jenny fel-a sentar junto de si e pediu-lhe que lhe dissesse quanto sabia da tal senhora, a quem alludira na vespera. Antonia com muitas digressões, a que era inclinada, contou como n'aquella manhã, passando por a rua de Santa Catharina, vira estar o snr. Paulo, segundo caixeiro do escriptorio de Mr. Richard, fallando, da rua para a janella, com uma senhora, que lhe sorria com affecto.
Ao ler este nome eu recordei, quasi involuntariamente, toda essa historia, bem certa, que minha avó contou aos filhos, que os filhos nos contaram a nós. Sim, era ella, foi ella, essa pobre e querida irmã deixada para sempre, que á despedida lhe disse: «ai minha rica mana que não nos tornâmos a ver!... Mas eu irei despedir-me de ti!...»
Disse depois como o bilhete de um amigo desconhecido, indicando a Paulo a hora a que devia estar a bordo do navio, lhe dera indicios. Depois contou toda a entrevista com Carlos, a quem ella recorrera desesperada.
Agora, leitores, o meu trabalho termina aqui. As cartas, que ides lêr, confiou-m'as a pessoa, que me contou esta historia. São textuaes. Podem vêr-se em minha casa, desde o meio dia até ás quatro horas da tarde. Quem as escreve é um pintor, que teve nome no Porto, e pouco tempo furtou á desgraça para cultivar a arte. Quem as recebe é uma senhora, que ainda vive. 22 de setembro de 1824
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