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Atualizado: 30 de junho de 2025
Encontrára-o casualmente no cartorio onde elle ainda trabalhava nas vesperas da viagem. O Morgadinho, cliente do velho Nunes, conhecia-lhe a historia, a façanha do Communicado, o escandalo no largo da Sé; e já de ha muito concebera por elle uma sympathia ardente.
O melhor de tudo é ter paciência: a paciência é uma virtude... O CLIENTE, desalentado: E o mundo? E então o mundo o que dirá? o que dirá? O mundo dirá que o meu amigo é uma excelente pessoa, que sua mulher foi uma ingrata em lhe fazer o que lhe fez... O CLIENTE, com uma lágrima a borbulhar ao canto do ôlho: E foi. Palavra de honra que foi. Despede-se abatido. Numa rua concorrida. Mêses depois.
Eu já lhe disse a você como é que as coisas se arranjam... Mas se acha que é prejudicado ou que o negocio não vale a pena, eu lavo d'ahi as minhas mãos e arranje você casamento melhor para a pequena. Era a segunda vez que o Belchior ameaçava desmanchar o negocio. O Custodio de Jesus tremeu com a ideia de que o procurador tivesse já posto a mira n'outra noiva para o seu cliente.
O dr. Carvalho estava no escriptorio, de esporas, chicote na mão e chapeu na cabeça, ouvindo um cliente. Correu risonho de braços abertos para Claudio. Estava agora mesmo para ir a sua casa. Fui ao Amial que tenho lá uma mulhersinha com uma perniciosa, e bem mal, e ia vêl-o. Então como vae, diga-me cá? Que foi isso? Aqui ficamos todos muito surprehendidos ao dizerem-nos que tinha voltado.
Foi em junho que nos encontramos em viagem e depois em Lares. Pouco tempo demorou ali. Dias depois de termos estado em Lares, morreu D. Maria Helena duma lesão cardiaca. Havia muito que a medicina de Guimarães tinha endossado aos santos esta cliente, excepcionalmente piedosa.
Maruyama Okio, nome moderno, pois é do seculo XVIII, foi pintor muito celebre, a ultima gloria talvez da escola classica, convencional, mas cheio de amoroso realismo nas suas concepções. Um seu cliente fizera-lhe encommenda de desenhar um urso bravo.
O ADVOGADO, ancioso: Diga! Pensei então em despedir o caixeiro. Mas aqui outro grave obstáculo se levanta! O caixeiro é um antigo empregado da casa, muito conhecedor do assunto; é êle, póde dizer-se, a alma do negócio! Despedi-lo seria ver fugir a freguezia, ver ir tudo por água abaixo... sem apelação! Ficam os dois calados. Ouve-se a respiração alta do cliente, como um estertor.
Filado pelo cliente, João Penha era, n'aquella hora, sob o céu azul, radioso de sol, uma victima do Direito, que legisla sobre regos e outras coisas mais; do Direito que elle podera amenisar em Coimbra com as satyras escriptas na aula, com os sonetos publicados na Folha, com a bohemia alegre das Camêllas e do Homem do gaz. Agora, em Braga, o Direito esmagava-o como a clava de Hercules.
Trazia na mão um numero de revista litteraria, e abrindo-o no sitio d'uma peça poetica, impressa, perguntou-me se eu ouvira alguma vez fallar da Coronado. Fiz com a cabeça que não, e elle, explicando que era o médico da casa, em duas palavras fez o elogio sumário da sua cliente.
Fazia dó, fazia pena vêr João Penha torturado nos colmilhos de um litigante obsesso, a quem elle não podia responder, com um repente de Bocage, n'um epigramma vingador. Não me atrevi a arrancar João Penha das garras do cliente.
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