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Atualizado: 19 de junho de 2025
As suspeitas que outr'ora tivera tinham-se desvanecido n'aquelles serões felizes, depois de decidido o casamento, quando ella, costurando junto do candieiro, fallava da mobilia que havia de comprar e dos arranjos da sua casinha.
E entrava no logar de Nacejas quando, á janella d'uma casinha muito limpa, rodeada de parreiras, appareceu uma linda rapariga, morena e fina, com jaqué de panno azul e lenço de cambraieta bordada sobre fartos bandós ondeados. Gonçalo, sopeando a egua, saudou, sorriu suavemente: Perdão, minha menina... Vou bem por aqui, para Canta-Pedra? Vae, sim senhor.
No muro da estrada havia uma cancella de pau; e aberta a cancella, atravessando-se por um caminho assombreado de algumas arvores frondentes, via-se ao fundo a modesta casinha branca, escondida entre a verde ramaria de uns carvalhos. Tinha ao lado uma leirita plantada de horta; e, á sombra de um choupo, mais no fundo, uma pia de pedra, onde murmurava uma veia de agua muito crystalina.
Na verdade a casinha térrea, construida sobre a rocha onde tinham cavado os degraus, com seu alpendre e o seu pé de videira a ensombrá-lo, era duma originalidade, na sua singeleza primitiva, que me encantava. Nunca, como tantas crianças na minha idade, me lembrei de imitar a mamã, as tias, ou as senhoras das nossas relações. Nada!
Eu estive já, por duas vezes, em Villa de Frades, no largo da Misericordia, onde foi aquella «casinha de taipa, construida por pedreiros da gente de Fialho» como elle nos conta na Autobiographia do seu livro Á Esquina. Fui ali quando das minhas jornadas pelo Baixo Alemtejo, em excursão de curioso pelo mais da sua gente e paizagem.
Vocemecê diz que o homem era tão espertalhão, mas essa parece-me de cabo de esquadra! Achas, meu palerma? Diz um proverbio: Quem adivinha vae para a casinha. E eu já te mostro que outro qualquer, no caso de D. João II, fazia o mesmo. Estás tu muito enganado. O proprio Colombo nem sabia que havia ali similhante paiz.
Vejamos, pois, o que succedeu. Lourenço subiu apressado a longa e difficultosa encosta, que conduz á villa de Almada, e parou no cimo, lá, onde alveja uma casinha graciosa, rodeada de espesso arvoredo, e fragrancias sem conto.
«O que tu queres de mim não é muito amor, e uma casinha além no nosso Minho, e as serenas alegrias, promettedoras d'um fim de vida socegada? Lá me tens o coração, e eu cá o espirito a grangear o mais. Não o tenho ainda: poucos annos bastarão a esta opulencia, que tão pouco vale aqui e lá.
Mas eu, attento aos escandalos estrondosos do meu paiz, não me lembro d'isso... Não eras ainda nascido. Ah! eu não era ainda nascido? Isso então é caso muito antigo... Um pouco depois da edade-media replicou Luiz da Silva. E d'esta fórma gracejando por conta da nossa velhice, entestamos com uma porta estreita e baixa pertencente ao quintal da casinha branca.
Maria Luiza vive feliz na companhia de sua mãe, na reclusão da sua casinha, aonde, todas as noites, o João da Alamêda vae levar ao seu coração o balsamo suavissimo da esperança. Que importa que o vento sopre frigido e impertinente lá fóra, se temos dentro de casa o lume acariciador que nos salvaguarda do rigor das intemperies?
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